PA: durante greve transporte alternativo fica mais caro em Belém

População da capital paraense teve que contar com o transporte alternativo.
População da capital paraense teve que contar com o transporte alternativo.
População da capital paraense teve que contar com o transporte alternativo.

Com a cidade de Belém amanhecendo praticamente sem ônibus nesta quarta-feira (6), devido à greve dos rodoviários, grande parte da população da capital paraense teve que contar com o transporte alternativo, como vans e mototaxis. Entretanto, quem precisou desse serviço teve uma surpresa ingrata: muitos veículos cobravam preços abusivos para transportar os passageiros.
Moradores afirmam que alguns mototaxistas chegaram a cobrar até R$ 25 reais em corridas que normalmente sairiam muito mais baratas, enquanto algumas vans cobravam R$ 2,50, R$ 3 e até R$ 5 reais por passageiro.


 
“Sete vans queriam cobrar R$ 5 reais para fazer o transporte entre São Brás e Castanheira. Me recusei a pagar esse valor. Esperei por quase duas horas e consegui uma que fez o mesmo percurso por R$ 3. Sem opção, foi o jeito pagar”, afirmou o corretor Mário Sousa. “Quem precisa de transporte público não tem saída. Tem que trabalhar, fazer o que? Amanhã vou tentar sair mais cedo pra esperar outra van mais barata”.

 
Apesar da liminar da Justiça do Trabalho que determinava que 80% da frota continuasse circulando, o sindicato dos rodoviários de Belém afirma que muitas empresas chegaram a paralisar 100% dos veículos.

 
Em diversos pontos da Região Metropolitana de Belém é possível observar paradas de ônibus lotadas de passageiros esperando os coletivos, principalmente em pontos de grande concentração de pessoas, como o bairro de São Brás, a avenida Augusto Montenegro e a rodovia BR-316.
(DOL)

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