Paulão Cayres e Joãozinho falam da expectativa de um Brasil melhor nos próximos anos do governo Lula

Joãozinho e Paulão Cayres foram os entrevistados do Jornal PT Brasil desta segunda (5) - foto: recorte

“É um partido notável pelos avanços e conquistas da classe trabalhadora”, diz Paulão Cayres, secretário sindical do PT ao Jornal PT Brasil. “O primeiro ano foi fundamental para a reconstrução do Brasil”, lembra Joãozinho, presidente do PT do RJ


O Jornal PT Brasil abriu a rodada de entrevistas da semana de aniversário de 44 anos do partido, dia 10 de fevereiro, com Joãozinho presidente do PT do Rio de Janeiro, e Paulo Cayres, secretário nacional sindical do PT. Ambos exaltaram a expectativa de um Brasil melhor a cada ano de mandato do presidente Lula.

“É um governo de luz que aponta caminhos brilhantes para nós. Se o primeiro ano foi assim, que herdou um orçamento ruim (definido pelo governo anterior), imagina daqui para frente com orçamento comandado pelo governo do presidente Lula que é do PT, um partido que se agigantou. É o maior partido de esquerda do mundo, só perde para a China. As realizações (das gestões petistas) são visíveis em relação a outros governos, é um partido notável pelos avanços e conquistas da classe trabalhadora”, destacou Cayres.

“Teremos um Carnaval melhor não só no Rio como no Brasil inteiro porque a vida do povo melhorou. Cada Carnaval dentro da gestão do presidente Lula a gente vai poder comemorar mais e mais”, reforçou Joãozinho, ao lembrar do importante resgate do Ministério da Cultura e que, nos carnavais anteriores, aconteceram as maiores expressões contra o desgoverno nefasto que estava no poder.

Reconstrução do Brasil

“O primeiro ano do presidente Lula foi fundamental para a reconstrução do Brasil e para a reconstrução do Rio de Janeiro. Vemos um avanço claro na melhoria da qualidade de vida da população, a gente sente claramente no nosso dia a dia que a vida do povo está melhorando e tenho certeza que a cada ano a vida do povo vai melhorar”, assinalou, ao comentar sobre o processo de organização interna do PT Rio.

Maricá é modelo

Joãozinho conta que em 2023 o partido rodou todo o estado na perspectiva de aumentar o número de candidaturas vitoriosas para câmaras e prefeituras e que a referência do modo petista de governar é prefeitura de Maricá, “que começou lá atrás com Washington Quaquá e hoje é governada pelo nosso prefeito Fabiano Horta com políticas muito inovadoras de tarifa zero, a moeda social e o passaporte universitário que está incluindo mais de oito mil jovens nas universidades com bolsas custeadas pela prefeitura”, destacou.

Maricá, onde o PT está no quarto mandato, é a única cidade acima de 200 mil habitantes no mundo que tem a política de tarifa zero e de moeda social, segundo Joãozinho, que informou que em cada município visitado o PT está mostrando como é o modo petista de governar.

“Estamos irradiando as experiências de Maricá para todas as cidades e apresentando este modelo de gestão que com certeza é um modelo muito exitoso, com olhar humano, e assim eleger muitos candidatos e candidatas”, salientou, ao citar desafios e as discussão sobre plano de mobilidade urbana e a importância de ter propostas exequíveis, que possam ser tiradas do papel.

Mobilidade urbana

“Tenho certeza que o presidente Lula sabe dos problemas do Rio, seus ministros estão de olho para a gente poder construir essa proposta de mobilidade urbana para o estado”, afirmou. Ele citou a parceria da prefeitura de Maricá com a UFRJ sobre transição energética e o protótipo de ônibus de hidrogênio.

Plenárias sindicais em todo o país

Cayres informou que a Secretaria Sindical do PT já fez plenárias em Alagoas, Pernambuco, São Paulo, Amapá e a próxima será em Roraima. “O movimento sindical está completamente mobilizado. Vamos fazer 27 plenárias em todo o país porque as eleições de 2024 são muito importantes e, pra mim, elas apontam o que vai acontecer em 2026”, assinalou, ao salientar a importância dos dirigentes sindicais ocuparem espaços nas câmaras.

“Temos homens, mulheres, negros, LGBTs, jovens e sindicalistas que podem preencher essas vagas. Estamos fazendo o debate forte para levar candidaturas competitivas, fazer a disputa pelo financiamento dessas candidaturas e queremos discutir a redução da jornada de trabalho”, observou.

Com as novas tecnologias, matrizes energéticas e com o advento da inteligência artificial, Cayres considera que a tendência é a redução de empregos. “A redução de jornada sem redução de salário é a alternativa de imediato que temos que fazer”, destacou, ao lembrar que o debate “pra valer” de redução de jornada foi em 1988 e parou nas 44 horas.

Redução da jornada

“Precisamos avançar nisso, não só 40 horas, pode ser menos dependendo do grau de desemprego que as novas tecnologias podem trazer. Elas são fundamentais, mas têm que ser aliadas de um progresso que leva em conta os trabalhadores, que leva em conta profissões extremamente bem remuneradas, de qualidade, que não tenha assédio moral e nem mutilação de trabalhadores”.

Sindicatos fortes sustentam a democracia

Cayres considera fundamental avançar no fortalecimento das entidades sindicais e diz que ainda há muito o que lutar na questão da recuperação dos direitos plenos dos trabalhadores. “Tem que ter uma revogação da reforma trabalhista e restabelecer a sustentação financeira do movimento sindical. É como disse o presidente Lula: uma democracia só é forte quando tem sindicatos fortes. Quando você destrói o sindicato você também coloca em risco a democracia”, constatou, ao falar da necessidade de avanços na luta dos trabalhadores do campo, na reforma agrária que tantos benefícios traz para o país.

Ao citar a herança maldita que o governo Lula assumiu em 2003, Cayres lembrou dos quatro anos do governo Bolsonaro que se pautou por retirar direitos e, antes, o golpe contra a presidente Dilma, quando vieram as reformas da previdência e trabalhista, que prejudicaram os direitos da classe trabalhadora.

“Nosso governo começa a reconstruir direitos”, avaliou, ao falar da importância da composição com Alckmin e agora a chapa Boulos/Marta em São Paulo.

Da Redação PT

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