PF realiza operação contra crimes eleitorais; Pablo Marçal é um dos alvos

Foto: Recorte

A Polícia Federal (PF) em São Paulo deflagrou, nesta quarta-feira (5/7), a Operação Ciclo Fechado, nos municípios de Barueri e Santana de Parnaíba. Entre os alvos está o coach Pablo Marçal.


A PF apura suposta falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de capitais, ocorridas no curso das eleições de 2022.

Pablo Marçal foi pré-candidato do Pros à Presidência da República no ano passado, mas teve o registro da candidatura barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ele chegou a ser eleito deputado federal por São Paulo, porém teve o pedido de registro de candidatura rejeitado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por falta de documentos.

Segundo a PF, os investigados realizaram doações milionárias às campanhas, sendo que boa parte desses valores foi remetida posteriormente às próprias empresas das quais são sócios.

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e nas sedes das empresas supostamente envolvidas.

Nas redes sociais, Pablo Marçal se manifestou após a operação. Disse que é “um perseguido político” e que a operação da PF é fruto do apoio que ele deu à campanha de Jair Bolsonaro.

Mortes em São Paulo

Duas investigações em curso na Polícia Civil de São Paulo estão associadas ao nome de Pablo Marçal.

No dia 5 de junho deste ano, o consultor Bruno Teixeira, 26 anos, teve parada cardíaca durante uma “maratona improvisada”, em Barueri, na Grande São Paulo, e aabou morrendo. Os participantes da corrida trabalhavam em empresas ligadas ao coach.

Um grupo com cerca de 30 pessoas se encontrou na sede da empresa Plataforma Internacional, que pertence a Marçal, com o desafio de correr 21 km. Mas o trajeto teria sido ampliado para 42km.

Pablo Marçal falou sobre a morte de Bruno Teixeira durante uma live com 12 mil espectadores no Instagram

O outro caso envolve a morte do técnico de audiovisual Celso Guimarães Silva, 49, no dia 28/6. Ele morreu dois dias após sofrer descarga elétrica e cair de uma altura de quase cinco metros, em um estúdio do coach Pablo Marçal, em Barueri, Grande São Paulo.

Em nota, a assessoria de Pablo Marçal lamentou o ocorrido, confirmou que o acidente aconteceu em um dos estúdios pertencentes ao coach, mas explicou que o espaço estava locado a terceiros.

Fonte: Metrópoles

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