O governador Wilson Lima reafirmou a probidade e legalidade de todos os seus atos à frente do Governo do Amazonas, sobretudo no enfrentamento da pandemia da Covid-19.
Ele ressaltou que, embora ainda não tenha sido notificado, a denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República (PGR) não apresenta provas do envolvimento dele em supostos crimes relacionados aos fatos em apuração.
“Mantenho total confiança na Justiça, que haverá de, oportunamente, reconhecer que as acusações são totalmente infundadas. Reitero aqui o meu compromisso com a transparência, probidade e legalidade dos meus atos e sigo à disposição para continuar prestando todas as informações solicitadas pela Justiça”, disse o governador.
PGR
A denúncia foi feita pela subprocuradora-geral da Procuradoria Geral da República (PGR) Lindôra Araújo nesta segunda-feira (26), dizendo que o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e mais 17 pessoas por “suposto envolvimento” em um esquema ligado ao enfrentamento da pandemia no estado.
Assim como no Amazonas, a PGR está apontando governadores de vários estados, em uma espécie de contra-ataque pela instalação da CPI do Genocídio no Senado, que vai investigar a responsabilidade do presidente Bolsonaro e do seu ex-ministro Eduardo Pazuello por crime de omissão no enfrentamento da pandemia no Brasil, a falta de oxigênio no Amazonas e às quase 400 mortes em todo o País.
O caso será analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A denúncia não pede o afastamento do governador do cargo.
