Prefeitura de Rio Preto da Eva colabora mesmo questionando motivo da investigação da PF

Anderson Sousa, prefeito de Rio Preto da Eva - Foto: Divulgação/Facebook

Surpreendidos pela operação da Polícia Federal, realizada na semana que passou, ainda assim os gestores da Prefeitura de Rio Preto da Eva (a 79 quilômetros de Manaus), disseram que não tiveram nenhuma dificuldade em colaborar com as investigações e se colocaram à disposição para qualquer esclarecimento que se fizesse necessário.


Além disso, durante a operação, foram dadas todas as facilidades para os acessos aos documentos pedidos. Foi o que disse o prefeito de Rio Preto da Eva, antes do embarque para a capital federal, hoje (01), onde irá tratar de assuntos administrativos e de interesse de municípios do Amazonas.

Anderson reforçou que tudo que foi solicitado às secretarias de Administração e Finanças e de Saúde, foram informados. “Não vi, em nem um momento, a necessidade de fazerem busca e apreensão em minha casa, haja visto, que não tenho conhecimento administrativo e operacional da empresa em questão”, complementou.

Cidade de Rio Preto da Eva ‘sob ataque permanente’ – foto: Erlan Roberto

Para o prefeito de Rio Preto da Eva, a dispensa de licitação aconteceu em função do decreto presidencial, estadual e municipal, por ocasião da Pandemia do Covid-19. O município precisava do medicamento Tamiflur, que custou 102 mil reais para atender nove Unidades Básicas de Saúde (UBSs), seis postos de saúde e um hospital.

“Dizer que o medicamento não era eficaz, contradiz o que os médicos, enfermeiros e sanitaristas recomendaram no município para fazer o kit Covid-19. Portanto, com as medidas que tomamos foi possível salvar vidas”, explicou o prefeito.

Questionamento

A prefeitura comprou uma ambulância, que foi paga em duas parcelas de 59 mil, mas também comprou medicamentos, veículos e outras atividades emergenciais para o município, tudo com base em decreto presidencial e governamental da época.

“No entanto, o que está sendo questionando é que a empresa que ganhou a licitação, tem no CNAE correspondente da construtora como atividade principal. E, por isso, juízes, promotores, delegados pedem uma investigação e tomam decisões de expor as pessoas sem antes concluir o inquérito. Depois que se prova a inocência, ninguém é punido. Temos o péssimo exemplo do Sérgio Moro, dos juízes e promotores do TRF4. Tenho certeza e confiança em Deus, na justiça que tudo será esclarecido”, concluiu o prefeito.

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