Prisão de Aécio e Andrea Neves foi rejeitada pelo PGR e STF

Marco Aurélio Mello rejeitou pedidos da PF para que Aécio Neves e demais envolvidos na operação Ross fossem presos - foto: Terra

A Polícia Federal pediu a prisão domiciliar de Aécio e Andrea Neves e dos deputados Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson, Benito Gama (PTB-BA) e Paulinho da Força (SD-SP), mas o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou os pedidos, assim como a Procuradoria Geral da República (PGR).


A PGR concordou com o pedido de prisão dos empresários Flávio Jaques Carneio, dono da rádio 98 FM, e Ricardo Guedes e do marqueteiro Paulo Vasconcelos, mas o ministro Marco Aurélio Mello também negou.

A PF ainda pediu que Aécio, Cristiane, Benito e Paulinho da Força tivessem os mandatos suspensos e que permanecessem em casa à noite. Mas o STF autorizou apenas a intimação de parte deles para prestar depoimento.

Marco Aurélio Mello rejeitou pedidos da PF para que Aécio Neves e demais envolvidos na operação Ross fossem presos – foto: Terra

Polícia Federal cumpre mandados em imóveis de Aécio Neves

A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã de hoje, 11, mandado de busca e apreensão em imóveis do senador Aécio Neves (PSDB-MG), eleito deputado federal neste ano, e de Andrea Neves, irmã de Aécio, que chegou a ser presa em 2017.

Outros alvos da operação são Paulinho da Força, deputado federal e presidente nacional do Solidariedade, e a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), além de empresários que, segundo a denúncia, emitiram notas fiscais frias para Aécio.

A procura por documentos em imóvel de Aécio Neves no Rio de Janeiro é baseada em delações de Joesley Batista e Ricardo Saud, executivos do grupo J&F, que relataram repasse de propina de quase 110 milhões de reais ao tucano.

As buscas em outros estados brasileiros (incluindo as residências de Paulinho da Força, em São Paulo; e Andréa Neves, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais) estão relacionadas também a uma denúncia de que Aécio comprou apoio político do Solidariedade por 15 milhões de reais, além de irregularidades cometidas por empresários paulistas, que teriam feito doações de campanha por meio de notas frias. e caixa 2.

Em nota, Alberto Zacharias Toron, advogado de Aécio Neves, emitiu declarou que “o senador Aécio Neves sempre esteve à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários que mostrarão a absoluta correção de todos os seus atos”. As informações são da Veja.

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