
Com apenas 3.876 votos nas eleições de 2018, quando concorreu uma vaga de deputado estadual pelo Amazonas, Eron Bezerra (PCdoB), se vale das amarras impostas pela Federação (PT, PV e PCdoB), para continuar na hipotética disputa pela escolha daquele que vai ter seu nome impresso na cédula de candidato a prefeito de Manaus, nesta eleições de 2024.
Sem expressividade nenhuma nas urnas e diante do eleitorado manauara, Eron Bezerra, se posta como um ‘jabuti’, que foi colocado em cima de uma árvore e passou a ter amor eterno pelo galho onde deixaram ele ficar.

Inelegível por 08 anos
Além do mais, Eron Bezerra, está inelegível desde 8 de junho de 2016. Ele foi condenado a devolver R$ 1,135 milhão de reais aos cofres públicos, em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado do Amazonas. Na sentença, o juiz da causa determinou ainda a suspensão dos direitos políticos do condenado pelo período de oito anos.
Ou seja, o candidato do PCdoB continua se dizendo pré-candidato, mesmo tendo certeza que não será o escolhido pela Federação no Amazonas, pelas convenções partidárias deste ano, pela direção nacional da Federação e muito menos pela justiça por causa da condenação.
Em resumo, o ‘candidato jabuti’ está atrapalhando a candidatura de Marcelo Ramos (PT), que já está nas ruas, mas não com todo o vigor de um candidato único escolhido pelas forças partidárias montada pelo PT para essas eleições. Aliás, essa é a tônica do PCdoB, atrapalhar, quando deveriam compor e crescer juntos.
O escolhido
Marcelo Ramos é o escolhido do presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, aprovado pelos partidos de esquerda e as suas militâncias no Amazonas, abençoado pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, conduzido pelo presidente municipal do PT-Manaus, Valdemir Santana e aprovadíssimo pelos ex-deputados federais José Ricardo e Ricardo Morais e o vereador Cícero Custódio (Sassá).
Marcelo também foi aceito pela velha guarda do PT, que demonstrou apoio integral ao pré-candidato em um jantar no último dia 13 de maio, em um restaurante lotado de históricos da legenda, amigos, jornalistas e dirigentes partidários.
Eron só tem ele, a ‘amarra’ do estatuto da Federação, e a vontade de ser candidato. Ainda assim, está agarrado com o osso mesmo sabendo que as suas chances são de zero para menos. Até porque, é um político condenado e inelegível.
O PT tem que encontrar um jeito de convencer o jabuti a descer da árvore. Urgente, antes que o prejuízo seja maior.
(atualização)
Decisão tomada
O presidente municipal do PT, Valdemir Santana, informou que a candidatura de Marcelo Ramos é um assunto definido na Federação (PT, PV e PCdoB).
Eron de fora
Tirando a intransigência de Eron, até os membros da direção do PCdoB, já decidiram em Ata enviada à direção nacional da Federação, com os nomes de todos, candidatos a vereança e a prefeito de Manaus, com Marcelo Ramos na cabeça de chapa.