Quatro homens são presos em balsa com 1.200 kg de peixe irregular

Foto: Divulgação / PC-AM

Alexsandro de Azevedo Gomes, 24; Armando José Leite Gomes, 50; Eurico de Lima Barbosa, 45, e Jucelino de Souza Velozo, 62, foram presos em flagrante, por crimes distintos, ao longo de operação deflagrada na manhã desta segunda-feira, dia 23, no Rio Negro. A ação foi coordenada pelo delegado Bruno Hitotuzi, titular da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), e contou com o apoio de policiais civis lotados no Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) e Delegacia Fluvial (Deflu).


De acordo com Hitotuzi, os infratores foram presos em uma balsa, nas proximidades do Porto do Demétrio, situado no bairro Educandos, zona Sul da capital. Na embarcação foram apreendidos 1.200 quilos de pirarucu sem guia de transporte, em posse de Alexsandro; 468 quilos de tambaqui com a guia de transporte vencida, em posse de Eurico; 62 ovos de quelônios em posse de Jucelino e um revólver da marca Taurus, calibre 38, com oito munições, que pertencia a Armando.

Foto: Divulgação / PC-AM

“A balsa vinha de Maraã, município distante 634 quilômetros em linha reta da capital. Após abordagem e revista no local, encontramos os pirarucus no porão da balsa, atrás de uma botijas de gás. Os tambaquis estavam armazenados na câmara frigorífica. Já a arma e os ovos de quelônios estavam na cabine do comandante”, explicou o titular da Dema.

Segundo o delegado, os ovos dos quelônios apreendidos ao longo da operação serão levados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Já o pescado será doado às entidades filantrópicas Fazenda da Esperança, Sociedade Pestalozzi do Amazonas e Lar das Marias.

Conforme Bruno Hitotuzi, após o flagrante os infratores foram levados para a unidade policial, onde Armando foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Eurico e Alexandro foram autuados por transporte de pescado de forma ilegal, em período de defeso. Na especializada foi arbitrada, pela autoridade policial, fiança no valor R$ 937 para cada infrator. O valor foi pago e o trio liberado para responder pelos crimes em liberdade.

Jucelino assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por impedir a reprodução de animais silvestres e em seguida foi liberado para responder pelo crime em liberdade.

 

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