A Feira da Laranja de Rio Preto da Eva, que aconteceu nesse mês de setembro, serviu de apresentação da potencialidade do município no setor de produtos hortifrutigranjeiros, piscicultura além do agronegócio, da citricultura e do forte apelo turístico interno.
O município de Rio Preto da Eva produz, segundo dados do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM), algo em torno de 250 milhões de frutos por ano. Ou seja, o município é o maior produtor de laranja do Amazonas e responsável pelo abastecimento de 70% do mercado da fruta em todo o estado.
De acordo com o prefeito Anderson Sousa, a Feira foi criada para ser uma ferramenta importante nas mãos dos produtores de laranja de Rio Preto da Eva. Com ela, os produtores tem a oportunidade de mostrar a sua produção aos potenciais compradores do Amazonas, Roraima e possíveis comerciantes de outras regiões.
“Nessa 19ª Feira da Laranja a Prefeitura oportunizou grandes negócios no município. Os investimentos foram feitos através da Cooperativa de produtores, Banco do Brasil, Afeam e outros parceiros. Durante o evento, o agricultor garantiu o acesso a crédito, a produtos agrícolas, a empresas de insumos e novas tecnologias, tudo isso para investir e ampliar a sua produção”, resumiu o prefeito Anderson Sousa.
A produção de laranja é a principal atividade econômica de Rio Preto da Eva, seguido da piscicultura. O município possui mais de 500 produtores de cítricos. Com a superprodução de laranja, o município passou a exportar o produto para o estado de Roraima. “E estamos, inclusive, com empresas se instalando em Rio Preto para o beneficiamento do fruto”, ressalta o prefeito.
O peixe também é um importante fator econômico e em crescimento no município. De acordo com informação do prefeito Anderson Sousa, Rio Preto produziu mais de 16 toneladas de peixe de cativeiro até setembro desse ano.
Segundo dados da secretaria municipal de Turismo de Rio Preto, no período de realização da Feira da Laranja foram injetados algo em torno de R$ 9 milhões no comércio local. Já no agronegócio foram financiados mais de 12 milhões aos produtores. Esse montante em dinheiro servirá para a aquisição de máquinas, caminhões, outras tecnologias e programas federais.
