RR: Policiais de folga montam grupo para monitorar ação de ladrões

Um grupo de moradores constituído por policiais civis e militares decidiu realizar uma ação de monitoramento no bairro Cidade Satélite, onde vivem – na zona Oeste de Boa Vista – como meio de prevenção de invasões ao patrimônio familiar e combate à violência que se instalou naquela área nos últimos dois anos. O objetivo é que o grupo seja atuante nas ações de proteção aos seus bens e, consequentemente, a população é contemplada com a iniciativa.O coronel Brasil, da Polícia Militar, que é morador do bairro, disse que eles decidiram criar uma equipe de profissionais da área de segurança pública para realizar uma patrulha, com a finalidade de observar se há movimentações de pessoas suspeitas nas ruas.


 

“O motivo pelo qual estamos fazendo isso é pela nossa própria segurança, porque há uma incidência muito alta de arrombamentos, por isso, enquanto um está de serviço, nós estamos nas ruas, vendo e informando se estão tranquilas. Se estiver de folga e se deparar com uma situação diferente, de imediato acionamos a Polícia Militar ou a Polícia Civil para atender a ocorrência”, destacou o coronel.

Ele informou que o Comando-Geral de Polícia Militar do Estado de Roraima tem conhecimento da existência do grupo e que seria “um procedimento normal”. “É muito comum. É um grupo como outro qualquer, no entanto, definimos trabalhar somente nas ações referentes à segurança pública”, frisou.

Segundo ele, a iniciativa é uma parceria integrada com as polícias e funciona como um apoio que qualquer morador de bairro pode desempenhar. “Se você é meu amigo e eu moro em frente sua casa, posso passar e observar com calma. Nós fizemos isso para melhoria da nossa segurança e qualidade de vida. Não há nada de errado. Qualquer pessoa pode criar um grupo e fazer a mesma coisa em outras áreas de Boa Vista. Tenho certeza que vai ajudar muito a reduzir os números de arrombamentos e violência”, acrescentou Brasil.

O policial atribui a atitude ao fato de o bairro ser rota de fugitivos da Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (Pamc), às invasões de terrenos e às construções que são rotineiras por ser uma região onde as pessoas adquirem terrenos e querem firmar moradia.

As reuniões do grupo acontecem a cada quinze dias, quando os integrantes aproveitam para discutir as principais ações e o desenvolvimento das atividades de monitoramento. O coronel Brasil acrescentou que não é um trabalho e que não há obrigações. Segundo ele, tudo é feito naturalmente, de modo que não existe cobrança de valores entre os integrantes.

(Folhabv)

 

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