
Concluídas na ultima quinta-feira (20), na sede do município de Tapauá, a última consulta pública das áreas protegidas do Estado do Amazonas, as quais foram criadas em razão das ações ambientais para as compensações e mitigações relativas a BR-319.
Ao todo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SDS realizou sete consultas públicas, e respectivas composições de conselhos consultivos e deliberativos das Unidades de Conservação.
Em Tapauá a Floresta Estadual, criada em 27 de março de 2009, possui 881.704,00 hectares o interior da Floresta Estadual de Tapauá habitam, aproximadamente, 383 pessoas distribuídas em 102 famílias e 44 comunidades, em seu entorno residem, aproximadamente, 370 pessoas distribuídas em 99 fas mílias e 24 comunidades.
Estavam presentes as instituições públicas e as entidades representativas da população pela Colônia de pescadores “Z-27”, associação de pescadores, sindicato de trabalhadores rurais, comissão pastoral da terra – CPT, Associação Comunitária de Baturité, a Prefeitura do Município, Secretarias Municipais de Meio Ambiente, de Agricultura e Abastecimento, de Educação, Conselho Municipal de Saúde, Câmara de Vereadores, IDAM – local, Funai, ICMBio e IPAAM.
A Secretária de Estado, Kamila Botelho do Amaral, destacou em sua fala de abertura do evento a importância significativa que aquela consulta tem para o futuro daquela área protegida “no Estado do Amazonas temos 41 Unidades de Conservação sob nossa gestão, somando mais de 19 milhões de hectares, e correspondendo a 12% de nosso território, e com essa consulta pública da Floresta de Tapauá, realizamos o fechamento de 07 Planos de Gestão de áreas protegidas que estão diretamente relacionadas com a BR-319, esses planos apresentam todo o estudo de potencial da região e o planejamento estratégico para o futuro dessas áreas”.
A Secretaria de Meio Ambiente do Estado também deu posse aos conselheiros titulares e suplentes do Conselho da Floresta Tapauá, criada em 15 de janeiro de 2014, o organismo deliberativo composto por 13 conselheiros de instituições públicas e representantes comunitários é o instrumento estratégico para a gestão da área protegida de forma participativa da sociedade.