Seas e Acnur capacitam técnicos que atuam na ajuda humanitária aos migrantes

Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas)/Foto: Divulgação

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), e em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), promove nesta sexta-feira, 01 de setembro, no auditório “Dorinha Prado” (avenida Darcy Vargas, nº 77, bairro Chapada, zona centro-sul), a partir das 9h, o 1º curso para formação de técnicos em gerenciamento de abrigos, baseado em protocolos internacionais.
O encontro será destinado aos servidores da assistência social estadual, da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh), totalizando um público de 40 profissionais que compõem o grupo de trabalho para ajuda humanitária aos migrantes venezuelanos.


Durante a formação dos técnicos, a representante da Acnur, Isabel Marquez, fará uma apresentação sobre a experiência do abrigo implementado na cidade de Boa Vista, para atender a demanda migratória oriunda da crise na Venezuela.
Na ocasião, também será apresentado o fluxograma de atendimento aos indígenas venezuelanos da etnia Warao e um balanço com as ações do Governo do Amazonas, através do Serviço de Acolhimento Institucional de Adultos e Famílias (Saiaf), coordenado pela Seas.

Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas)/Foto: Divulgação

Abrigo – O Serviço de Acolhimento Institucional de Adultos e Famílias (Saiaf) enquadra-se na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, prevista na Resolução Federal nº 109, de novembro de 2009, que trata de proteção social especial de alta complexidade, tendo como finalidade abrigar pessoas ou grupos familiares em situação de rua, de desabrigo por abandono e de migração.

O abrigo em funcionamento no antigo prédio do Projeto Jovem Cidadão, no bairro Coroado, tem capacidade para acolher 300 pessoas em um espaço dotado de área comum com redário para 180 redes, dormitórios, cozinha, refeitório, banheiros, lavanderia, quintal e salas para atendimentos administrativos, médicos e psicossocial.

Até o dia 18 de agosto foram cadastradas e atendidas 52 famílias pertencentes aos 243 indígenas da etnia Warao. Desses, 65 são homens, 64 mulheres e 108 crianças.

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