Seis teorias sobre o que aconteceu a Maddie McCann

Após 10 anos, caso continua intrigando e várias histórias surgiram a respeito do destino da menina.

Desde que Maddie desapareceu do Algarve, no dia 3 de maio de 2007, não têm faltado teorias sobre o que realmente aconteceu. A Sky News passou em revista as centenas de teorias diferentes e concluiu que cabem, na sua maioria, em seis grandes categorias:


OS PAIS

O ex-inspetor da PJ Gonçalo Amaral levantou a suspeita de que o rapto de Maddie foi inventado para encobrir a morte da criança. Segundo esta teoria, a menina, então com três anos, teria morrido no apartamento alugado para férias na Praia da Luz e os pais teriam feito desaparecer o corpo.

Cães da polícia britânica treinados para detectar o cheiro a sangue odores corporais reagiram no apartamento e num carro alugado pelos pais, Gerry e Kate McCann, cerca de três semanas depois de Maddie ter desaparecido.

O casal chegou a ser formalmente suspeito, mas o caso foi encerrado, 15 meses depois, sem uma conclusão. Gerry e Kate sempre recusaram qualquer envolvimento do desaparecimento da filha e as autoridades portuguesas e britânicas não encontraram qualquer prova em contrário.

UM ASSALTO QUE CORREU MAL

Madeleine acorda e um ladrão entra em pânico e decide tirá-la dali viva ou morta.
Em 2014, foram interrogados quatro suspeitos que caíram na mira da polícia devido aos seus antecedentes e aos seus contatos de telemóvel e localização na altura do desaparecimento da criança, mas foram ilibados. A polícia portuguesa já descartou esta teoria, mas a Scotland Yard ainda não.

Embora a lógica diga que um ladrão, perante o sinal de uma criança acordada, trataria de sair do apartamento o mais depressa possível, os detetives explicam que a um criminoso sobre pressão não pode aplicar-se uma lógica simples. No entanto, um ato destes, não planeado, teria levado, provavelmente, a vários erros e pistas.

UM PEDÓFILO LOCAL

Esta teoria defende que Madeleine foi vítima de um pedófilo que a levou e, mais tarde, a matou, enterrando ou escondendo o corpo (ou lançando-o ao mar).

Testemunhas falaram em vários homens suspeitos a rondar o apartamento dos McCann nos dias anteriores e no próprio dia do desaparecimento de Maddie.

As autoridades portuguesas reabriram a investigação em 2011 depois de analisarem uma série de ataques em aldeamentos do Algarve ao longo de vários anos, até 2007, em que um homem entrava em casas de férias, sobretudo de turistas britânicos, e abusava sexualmente de meninas, enquanto dormiam. O suspeito, um antigo funcionário do Ocean Club, onde os McCann passavam férias, identificado como Euclides Monteiro, morreu em 2009 num acidente com um trator e testes de ADN provariam a sua inocência.

RAPTADA POR UM CASAL SEM FILHOS

Maddie teria sido levada por ou para um casal que não pudesse ter filhos ou tivesse perdido um filho. Uma das falhas nessa teoria é que o mais provável neste caso seria que o sequestrador levasse antes um dos irmãos mais novos da menina, os gémeos Sean e Amelie, que tinham dois anos, na altura, e dormiam no quarto do lado – haveria menos probabilidade de acordarem e resistirem ao rapto e também de, mais tarde, se lembrarem do sucedido.

TRÁFICO INFANTIL

Esta é tida como a explicação mais plausível para um desaparecimento sem deixar rasto, como foi o caso. Nesta teoria, Adie foi sequestrada por um grupo ligado ao tráfico de crianças e levada para o estrangeiro, onde foi vendida como escrava. Em 90 minutos, teria chegado à fronteira com Espanha ou metida dentro de um barco rumo a Marrocos.

Esta teoria foi analisada pelos investigadores portugueses depois de um relato que dava conta de que a criança tinha sido fotografada na praia por um estranho, o que poderia fazer parte de um processo de seleção.

Após 10 anos, caso continua intrigando e várias histórias surgiram a respeito do destino da menina.

ACIDENTE

Maddie acordou e foi à procura dos pais (que dizem que estavam a jantar com amigos no restaurante do aldeamento, recorde-se, enquanto os três filhos dormiam), abriu a porta e saiu do apartamento. Uma vez na rua, caiu num fosso de obras ali perto, perdendo a consciência ou mesmo a vida. Na manhã seguinte, quando o buraco foi tapado, a sua presença não teria sido notada.

Esta teoria pressupõe que Madeleina, que estava quase a fazer quatro anos, teria sido capaz de desviar as cortinas da porta que dava para um pátio e depois fechar a porta e correr novamente as cortinas, assim como abrir e fechar o portão do jardim que dava para a rua.

E, se realmente ia à procura dos pais, seria mais provável que em vez de continuar até às obras, virasse para a zona da piscina, que estava iluminada e tinha barulho.

As teorias desta categoria incluem ainda atropelamento (com o condutor a entrar em pânico e a desfazer-se do corpo).

Fonte: VISÃO

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