Senado agora pode destituir este “pila antra”, diz Rogério Correia sobre sabotagem de Campos Neto

Rogério Correia (à esq.) e Roberto Campos Neto (Foto: Gustavo Bezerra/Agencia Câmara

SABOTAGEM


Campos Neto dá entrevista à BlackRock e diz que estuda terceirizar a gestão de ativos do Brasil. Presidente do BC sinalizou à firma estadunidense que pode transferir a gestores privados a administração de ativos brasileiros – o Brasil tem cerca de US$ 380 bilhões em reservas.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) afirmou nesta quinta-feira (20) que senadores precisam fazer uma articulação para a demissão do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que vem sendo acusado de sabotar a economia brasileira com a maior taxa de juros real do mundo.

“Que pilantra! O senado tem tudo agora para destituir este quinta coluna”, escreveu o parlamentar no Twitter. 

O petista fez a postagem após a informação de que o dirigente do BC estuda terceirizar a gestão de ativos brasileiros. O banco é responsável pela gestão das reservas internacionais brasileiras, na casa de US$ 380 bilhões.

O presidente do BC falou sobre o tema em entrevista à firma BlackRock (EUA), gestora de fundos trilionários. “A gente está aberto a essa terceirização, gestão externa vamos dizer…”, afirmou Campos Neto.

O presidente do BC já vem sendo pressionado por analistas, políticos e uma parte da sociedade civil a baixar a Selic, taxa básica de juros, atualmente em 13,75%. Com a porcentagem alta, o crédito fica mais caro, e prejudica o consumo. O dirigente Campos Neto argumenta que é preciso manter o percentual para segurar a inflação. Quando os juros sobem, as pessoas têm menos dinheiro para gastar, e a inflação diminui ou para de subir.

Mas a Selic serve para controlar valores de produtos quando a inflação está alta por conta da demanda (geração de empregos formais) – neste caso, as pessoas têm mais dinheiro para consumir, a inflação aumenta, e o BC sobe os juros para segurar o índice inflacionário. No contexto atual, os preços já vêm caindo, a informalidade ainda é alta, e as pessoas precisam de mais facilidade ao crédito para aumentar o consumo, e estimular o crescimento econômico.

Nesta quinta (20), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a cobrar do presidente do BC a redução da taxa de juros. Nos dias 1 e 2 de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) fará sua próxima reunião para decidir sobre o percentual da Selic.

Canal Cortes 247

 

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