Sete municípios do AC têm alto nível de circulação de crack, aponta a CNM

Mapa do CNM mostra a realidade no Acre/Foto: Divulgação
Mapa do CNM mostra a realidade no Acre/Foto: Divulgação
No Mapa do CNM em vermelho, os municípios com alto nível do crack/Foto: Divulgação

O Mapa do Crack, desenvolvido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), mostrou que sete cidades acreanas foram consideradas de alto nível, no que diz respeito a problemas relacionados a circulação desse tipo de entorpecente. São elas Cruzeiro do Sul, Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba, Acrelândia e a capital Rio Branco.

Além disso, outros quatro municípios, Feijó, Xapuri, Plácido de Castro e Porto Acre, foram apontados como nível médio na circulação de Crack. Já Tarauacá e Manoel Urbano são considerados com baixo nível. No entanto, os outros nove municípios do Acre aparecem, de acordo com o mapa, como sem resposta.


Ao G1, o secretário estadual de Segurança Pública, Regi Graebner, disse acreditar que existe uma confusão entre a classificação do entorpecente. Para ele, não existe tanta incidência de crack no estado.

“Há muita confusão entre o crack e a pasta base petrificada. O crack tem pequena incidência no estado. Está se usando a pasta base, que é a cocaína suja, petrificada. Ela tem o mesmo efeito ou mais”, afirma.

O secretário acrescenta que o combate a entorpecentes no estado é de responsabilidade da Delegacia Especializada, que conduz o trabalho, mas todas as delegacias têm autonomia. “Em relação ao tráfico, constantemente a polícia está atendendo. Onde tem notícia, nós temos feito buscas e apreensões. De abril para agora, houve uma nova formatação das operações e, ainda na sexta-feira [22] anunciamos um total de 160 pessoas presas, e muitos deles são traficantes, que serão julgados”, diz.

Em relação aos municípios de fronteira, Graebner lembra que é um trabalho na esfera nacional, mas a Segurança Pública atua como apoio. “Quem executa são as delegacias e a Polícia Civil. Em cada município, tem a delegacia competente, junto à Polícia Militar. Quando há a denúncia de um tráfico maior, a Delegacia Especializada e a Itinerante dão o apoio”, acrescenta.(G1)

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