Sidney Leite: ‘celas que parecem galinheiro’, sobre a Segurança do interior

Sidney Leite vira inimigo do Governo com severas críticas ao setor da Segurança Pública - foto: recorte

Antes aliado do governador Amazonino Mendes (PDT), inclusive chefe da Casa Civil, o deputado Sidney Leite (PSD) mudou de lado e agora integra a crescente legião de novos inimigos do governo.


Sidney vem tecendo fortes críticas ao Governo, principalmente no setor da segurança pública e Saúde do Estado. Em viagem recente ao município de Uarini (a 570 quilômetros de Manaus) e outros quatro município, comparou as celas das delegacias a ‘galinheiros mal cuidados’ e, total falta de estrutura dos órgãos de combate à criminalidade e violência da população.

Sidney Leite vira inimigo do Governo com severas críticas ao setor da Segurança Pública – foto: recorte

Em Uarini, Leite disse que viu situação de calamidade na cadeia pública, provocada pela falta de estrutura e condições mínimas, faz com que os detentos e presos no local fiquem na área externa da delegacia.

“A situação é tão absurda que a Polícia Militar dispõe de apenas uma viatura, com oito litros de combustível, para atender qualquer demanda da população”, destacou Sidney.

O deputado acrescentou ainda que encaminhou requerimento à Secretaria Estadual de Segurança Pública, solicitando providências imediatas para o caso. “É a população de um município do interior que tem presos convivendo, praticamente livres nas ruas, e por outro lado, uma polícia sem condições de enfrentar e atender qualquer emergência”, avaliou.

Outra demanda emergencial nos municípios visitados pelo deputado é a situação dos fornecedores que prestaram serviços à unidades da Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (Susam).

“Também entrarei com um requerimento junto à Secretaria Executiva de Saúde do Interior porque esses fornecedores não receberam ainda pelos seus serviços prestados e, atualmente, se encontram em grandes dificuldades financeiras”, explicou.

Ainda de acordo com o deputado, é preciso solucionar definitivamente o histórico problema de profissionais da saúde e médicos no interior. “Nhamundá, por exemplo, tem apenas um médico, que é clínico geral, que passa uma semana ininterrupta na cidade”, alertou.

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