Sindicalistas protestam contra reforma previdenciária no Acre

Trabalhadores fazem ato contra a reforma previdenciária/Foto: Aline Nascimento

Sindicalistas se reuniram na manhã desta quarta-feira (15) em frente ao Palácio Rio Branco, no Centro da capital acreana para protestar contra a reforma previdenciária, entre outros motivos. Segundo o sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), trabalhadores de todo o Acre foram chamados para participarem do ato. A organização não divulgou o número de participantes. A assessoria da Polícia Militar informou que uma guarnição está sendo deslocada para acompanhar o movimento.


“O Brasil todo está fazendo essa paralisação. Os metroviários em outros estados estão parados hoje, os trabalhadores rurais estão fechando BRs. Aqui no Acre estamos nos concentrando em frente ao palácio Rio Branco e mobilizando todos os trabalhadores. Os sindicatos têm a maior presença e dos trabalhadores em Educação, mas, vamos ter bancários, urbanitários, vigilantes e os servidores da universidade federal”, disse Rosana Nascimento, presidente do Sintesac.

A sindicalista acrescentou que toda a classe trabalhadora está insatisfeita com a reforma e que os trabalhadores são os mais prejudicados. “É um movimento contra a ‘PEC da Morte’ que tira o direito do povo brasileiro de se aposentar. Vamos sentar com os sindicatos e ver qual é o melhor momento para finalizar o movimento. Ainda não sabemos se vamos fechar ruas ou serviços essenciais. Tem caravanas dos municípios de Plácido de Castro, Acrelândia, Capixaba, Bujari e Porto Acre, eles estarão aqui logo mais”, acrescentou.

Trabalhadores fazem ato contra a reforma previdenciária/Foto: Aline Nascimento

Reformas do governo federal

O governo Temer detalhou, no fim do ano passado, pontos da reforma que quer promover na Previdência Social. O texto em apreciação no Congresso Nacional prevê, entre outras coisas, o estabelecimento de 65 anos como idade mínima para os contribuintes reivindicarem a aposentadoria.

Ainda em 2016, o governo federal apresentou uma proposta para também mudar a legislação trabalhista. Uma das ideias é permitir que negociações coletivas se sobreponham à lei. Em caso de acordo entre patrão e empregado, por exemplo, a jornada de trabalho poderia chegar a até 220 horas por mês (nos casos de meses com cinco semanas).

Fonte: Jornal Floripa

Artigo anteriorO Show da Luna chega ao Amazonas Shopping em espaço temático
Próximo artigoCandidatos fazem fila por vaga de emprego no Pará

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui