Tem algo ‘cheirando a queimado’ na cúpula do PDT de Amazonino Mendes

Carlos Lupi, presidente nacional do PDT - foto: recorte

Às pressa e sem que muitos do partido soubessem, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi aportou ontem (04) a Manaus para uma reunião com duas lideranças do PDT local, Stones Machado e Hissa Abrahão. Nem mesmo o vice-presidente do partido, Adjunto Afonso foi informado dessa reunião com Lupi.


“Tem algo cheirando a enxofre na cúpula do PDT do Amazonas”, disse uma fonte do PDT nacional, em Brasília. O motivo, segundo a fonte,  Lupi teria vindo a Manaus apagar incêndio forte. Ou melhor, rasgar a carta de desfiliação de Amazonino Mendes, que já estava com data marcada para seu ingresso no MDB do senador Eduardo Braga. Ninguém da diretoria do PDT no Amazonas sabia, ou não foi convidado para a reunião com Lupi.

Carlos Lupi, presidente nacional do PDT – foto: recorte

Amazonino tinha anunciado ao Stones e ao Hissa, a sua ida para o MDB,  já para essa próxima semana. Tudo fazia parte de seus interesses e de um acordo com o presidente Michel Temer, que garantiria recursos, apoio e palanque para a sua reeleição. O conteúdo dessa reunião emergencial e secreta nem mesmo os membros da direção nacional estão sabendo mas, é certo que as “impressões iniciais sobre saída ou não de Amazonino do PDT, mudaram. Inclusive, a continuidade ou não da candidatura de Amazonino ao governo”, revela a fonte.

Stones

Ao telefone, o vice-presidente estadual da legenda, Stones Machado, disse ao Correio da Amazônia que Lupi veio a Manaus para “uma reunião com a executiva do partido, para reiterar o irrestrito apoio ao governador Amazonino Mendes, no tocante ao seu governo e para avaliar os feitos positivos em curto espaço de tempo e para projetar metas a longo prazo”.

Lupi teria dito que queria muito que Amazonino fosse candidato do PDT ao governo do Amazonas, nessas eleições. O presidente nacional, na fala de Stones, agora está conversando para formar um arco de alianças forte para as eleições, tanto para o governo, quanto para federal, estadual, senado. A vinda a Manaus, segundo Stones, é parte da estratégia de Lupi, igual às outras que vem fazendo pelo Brasil. “Faz parte da administração do Partido”, destaca.

Sobre a não participação de Adjunto Afonso, garantiu que ele não participou porque estava em uma posse, no mesmo horário. “Não teve nada além disso”, finalizou

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