
Cerca de 700 funcionários da Refinaria de Manaus Isaac Sabá (Remam) vão paralisar as atividades na próxima segunda-feira (15), para pedir melhores condições de trabalho e impedir que as novas regras da Reforma Trabalhista sejam aplicadas à categoria.
No manifesto, os trabalhadores que prestam serviços à empresa Petróleo Brasileiro S.A., conhecida como Refinaria de Manaus, devem exigir uma reunião com a diretoria local da empresa para tomar as devidas providências e garantir os direitos trabalhistas.
Segundo Cícero Custódio, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Civil do Amazonas (Sintracomec), o ato é legítimo e defende os direitos dos trabalhadores previstos na Constituição.

“Os trabalhadores estão sentindo os prejuízos no bolso com as medidas da reforma trabalhista, que só veio para tirar os direitos conquistados há 70 anos. Os patrões querem retirar do trabalhador o direito de receber benefícios básicos como vale transporte, cesta básica, férias e plano de saúde”, destacou Cícero.
Além de representantes do Sintracomec, vão participar também os Sindicatos dos Trabalhadores de Petróleo do Amazonas (Sindipetro), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Plásticos do Amazonas.
A Lei 13.467 da reforma trabalhista começou a valer desde o dia 11 de novembro de 2017. A medida mudou a legislação trabalhista como horas extras, jornada de trabalho e parcelamento das férias em até três vezes.