Zidane é craque do jogo solidário dentro e fora do gramado

Zidane, o craque solidário dentro e fora de campo/Foto: Divulgação
Zidane, o craque solidário dentro e fora de campo/Foto: Divulgação
Zidane, o craque solidário dentro e fora de campo/Foto: Divulgação

Considerado um dos maiores jogadores do futebol mundial, Zinedine Zidane, 41 anos, craque francês e carrasco do Brasil na Copa do Mundo de 1998, fazia os times pelos quais passou brilhar com a preparação de jogadas, largas passadas e cobranças precisas. Mas também sempre foi o craque do jogo solidário – uma virtude extracampo que mantém até hoje, com diversas ações sociais.

“Hoje eu quero ajudar. Acabar com a pobreza exige atenção e dedicação de cada um de nós. Eu já vivi em lugares onde tínhamos muito pouco”, disse o francês, embaixador da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (PNUD) desde 2001.


Em março deste ano, Zidane, junto com o ex-jogador Ronaldo Nazário, 37 anos, liderou um dos times que jogaram a partida beneficente da 11° edição do Jogo Contra a Pobreza, em Berna, na Suíça. A ação é um evento anual, criado por Zizou e o Fenômeno e organizado pelo PNUD, que acontece desde 2003 com o intuito de ajudar vítimas de catástrofes humanitárias. Dois terços do dinheiro arrecadado com a venda de ingressos neste ano foram utilizados para a recuperação das Filipinas. (Em novembro de 2013, o país foi atingido pelo tufão Hayian, que matou cinco mil pessoas e afetou 11,8 milhões.)

A edição anterior, a 10ª, foi realizada em Porto Alegre, em 2012. O jogo, apoiado pela FIFA e UEFA, arrecadou cerca de R$ 720 mil, direcionados à Rede Esporte para Mudança Social, projeto de redução da pobreza e promoção da inclusão social, por meio do esporte. Antes, foi precedida por partidas em Basileia (Suíça), Madri (Espanha), Dusseldorf (Alemanha), Marselha (França), Málaga (Espanha), Fez (Marrocos), Lisboa (Portugal), Atenas (Grécia) e Hamburgo (Alemanha).

Não foi a primeira que Zizou esteve por aqui. Em 2008, o meia inaugurou uma quadra poliesportiva na região de Heliópolis, em São Paulo, e participou de uma partida beneficente de futsal.

Fora dos jogos, mas dentro dos gramados

Como embaixador do PNUD, Zidane desenvolveu diversos outros projetos. Entre eles, campanhas contra a fome mundial; comprometimento com o desenvolvimento sustentável; proteção aos direitos humanos; e a promoção dos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que devem ser atingidos por todos os países até 2015, visando o desenvolvimento das nações. Através do programa, o craque visitou a Argélia e o Mali, na África, e esteve na Faixa de Gaza, no Oriente Médio.

Eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA em 1998, 2000 e 2003, Zidane jogou nos times franceses Cannes e Bordeaux, no italiano Juventus e no espanhol Real Madrid, aposentando-se em 2006, após sua terceira Copa do Mundo, na Alemanha (onde protagonizou a histórica cena da cabeçada contra um jogador italiano).

Embora tenha decidido ficar longe da bola, o craque não conseguiu manter-se longe dos campos. Até o final de junho, Zidane era auxiliar técnico do Real Madrid. Semanas atrás, assumiu como novo treinador do Real Madrid Castilla, o time B do clube espanhol.

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