Incrível, mas é verdade! Adolescente é agredido em colégio, em Manaus

O duelo de adolescentes, em colégio/Foto: Reprodução
O duelo de adolescentes, em colégio/Foto: Reprodução
O duelo de adolescentes, em colégio/Foto: Reprodução

Uma ocorrência que revolta a população, em Manaus, pela forma como ela acontece, mesmo praticada por adolescente, cheia de crueldade, que nos indica, prematuramente, o provável futuro do agressor.
um vídeo gravado dentro de uma tradicional escola de idiomas em Maanus, uma reação um tanto desudada pela população. Ela, que começou a circular nas redes sociais e aplicativos de celular, na noite de sexta-feira (03), mostra um adolescente agredindo um menino que seria, supostamente, autista, após este, e que teria se apropriado de um pirulito que caiu no chão.


Outros jovens, que, também, estão uniformizados como estudantes e acompanham a agressão, mesmo ‘rindo’ da situação, ainda tentam alertar o jovem agressor para o fato de que ele poderia matar a vítima, que não esboça defesa, mas ele apenas ri e continua, chegando a jogar o garoto no chão por duas vezes.

“Solta o menino, ele sofre bullying, por que você esta agredindo ele?”, questiona um dos jovens que presenciam a agressão. Outro responde: “por que ele pegou o pirulito do chão”. E outro diz: “para, você pode quebrar o pescoço do menino”.

As agressões, porém, só param quando um dos adolescentes ameaça contar à diretora da escola. O menino agredido chora e sai recolhendo seus pertences do chão.

O vídeo foi parar em alguns canais sensacionalistas do Youtube, e em redes como o Facebook tem causado indignação nos internautas, com milhares de pessoas cobrando ‘justiça’ e dizendo que o agressor é “um marginal disfarçado de estudante”.

Em nota, as Escolas Instituto de Dados da Amazônia (Idaam), a qual pertence o menino agredido, informam que o vídeo divulga um episódio lamentável e esclarece que o agressor não é seu aluno, bem como ressalta que o fato não ocorreu dentro de suas dependências.

“Reforçamos que as Escolas Idaam abominam qualquer tipo de agressão, independente de qualquer conflito. Não apoiamos, em hipótese alguma, esta violência cometida, bem como a sua divulgação através de qualquer tipo de vídeo, texto, imagem ou outra forma, evitando assim incitar, ainda mais, a violência”.

A instituição também se disponibilizou a apoiar o aluno agredido e seus familiares, deixando o setor jurídico a postos para orientações.

Já o Icbeu, instituição onde o fato ocorreu, se manifestou dizendo que “repudia veementemente qualquer ato ou manifestação de violência, seja ela física ou psicológica”. A nota diz ainda que, em quase seis décadas de existência da instituição, episódios como o divulgado no vídeo nunca haviam ocorrido.

“Providências enérgicas serão tomadas para evitar, a qualquer custo, posturas incompatíveis com a filosofia do Icbeu e com as regras de civilidade que nos são tão casas”.

Manifestação

Por conta da agressão gravada em vídeo, um grupo de pessoas já está articulando, por meio das redes sociais, uma manifestação para a próxima terça-feira (07), às 15 horas. “Temos de tomar uma iniciativa para que isso não ocorra com mais ninguém”, diz um trecho da mensagem a que a reportagem do EM TEMPO Online teve acesso por meio do WhatsApp.(ET/CA)

NR: Então é hora da instituição tomar providências para que o fato não se repita e, segundo o adágio popular, “quem faz um cesto, faz um cento”. Uma punição exemplar seria o caminho.

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