
Na sessão de hoje, terça-feira (30), da Câmara Municial de Manaus, o vereador Gilmar Nascimento (PSD), presidente da Comissão de Habitação, usou a tribuna da Câmara Municipal Manaus (CMM), falou sobre a importância da participação dos vereadores, dos órgãos governamentais, bem como dos não governamentais (Associações criadas em favor de moradias dignas), na primeira audiência pública realizada no último dia 26.
Disse que o encontro cumpriu sua missão, ou seja, ouvir as preocupações dos entes e criar uma diretriz de atendimento padrão e aceleração dos processos que tramitam nos órgãos competentes. Lembrou que o Ministério das Cidades disponibilizou para 2017, mais de R$ 200 milhões para programas de construção de casas e apartamentos populares no Amazonas e que, prioritariamente, esses recursos serão repassados para as 22 instituições do Amazonas habilitadas naquele Ministério.

Disse que tudo tem prazo, chamou atenção para o seguinte fato: se os processos dessas instituições não tiverem um atendimento célere nos seus pleitos junto aos órgãos da Prefeitura, do Estado e outros como Amazonas Energia, Águas do Amazonas etc., esses recursos não serão utilizados aqui no Amazonas e serão repassados para instituições de outros Estados. Isso seria um desastre.
“Não vamos cruzar os braços como se nada tivesse acontecendo. Temos que reconhecer que, no passado, muitos se omitiram. Estamos em outro momento – respeito aos cidadãos e às causas sociais relevantes. Moradia é um direito social consagrado em nossa Constituição, mas deve ser revestido também de fato”.
Encerrou lembrando das palavras da irmã Helena Augusta, personagem histórica dos movimentos sociais por moradia digna na cidade de Manaus, que preconizava: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei e olhai para os pobres com amor.”