Marcelo Ramos defende reestruturação da carreira do profissional de saúde no AM

Terceirização começou com os anestesistas/Foto: Divulgação
Terceirização começou com os anestesistas/Foto: Divulgação
Terceirização começou com os anestesistas/Foto: Divulgação

Saúde pública foi tema do discurso do deputado estadual Marcelo Ramos (PSB) ira (07), na Assembleia Legislativa/Am, quando defendeu a reestruturação da carreira do profissional, com a realização de concursos, humanização no atendimento dos pacientes, e que seja combatido o processo de terceirização, que no Estado do Amazonas começou com a criação de cooperativas e hoje está se contratando empresas para dar suporte a saúde.

Para Marcelo Ramos, a terceirização da saúde pública no Estado virou ‘caso de polícia’. O parlamentar explicou que esse processo, que começou com o argumento de “suprir a inexistência de médicos em especialidades como anestesistas”, hoje, praticamente atinge toda a rede. “As cooperativas de enfermagem e técnico de enfermagem agora se tornaram empresas, todas com alguma relação íntima com o Poder”, mencionou.


Segundo o deputado, no Hospital 28 de Agosto estão terceirizando curativos, enquanto no hospital da Zona Norte terceirizaram tudo. “No caso do 28 de Agosto, o cidadão faz o primeiro atendimento e se o paciente precisar renovar vai ter que ir na Cachoeirinha ou numa clínica particular”, afirmou, ressaltando ainda que, apesar de receber menos, o trabalhador terceirizado custa muito mais para o Estado que um concursado. “Isso precisa ser combatido com seriedade”, completou.

Na opinião de Ramos, é preciso promover a saúde e reduzir os riscos de doenças, ou seja, cuidar em promover a saúde para evitar que o cidadão adoeça. “A Constituição Federal no seu artigo 196, estabelece de forma clara como objetivo estratégico da política de saúde pública a redução do risco de doença. Em sua parte final fala de promoção, proteção e recuperação”, mencionou. “No interior do Estado a situação é bem pior, porque existem duas patologias: A de combate à desnutrição e a de verminose. Há uma inversão absoluta”, lamentou o deputado.

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