
Um caso gravíssimo envolvendo o advogado Francisco Charles Cunha Garcia Júnior veio à tona nesta quinta-feira (17), após a divulgação de um áudio nas redes sociais em que o advogado Dr. Lúcio, constituído para defender Charles, tenta convencer a ex-secretária do acusado, Marcela Nascimento Pinto, a não registrar um boletim de ocorrência.
Apesar da tentativa de silenciamento, Marcela procurou a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher, (DECCM), e formalizou a denúncia. No boletim de ocorrência, a vítima relatou que foi obrigada a realizar sexo oral por duas vezes dentro da sala do escritório, sob ameaças. Segundo o relato, Charles trancou a sala e colocou duas armas sobre a mesa, além de haver um pó branco tanto sobre a mesa quanto em sua própria narina. Marcela disse ainda que ele a mandou ajoelhar e afirmou que ela deveria “fazer igual à esposa dele”.
A denúncia está registrada oficialmente, e a vítima também requereu Medida Protetiva de Urgência, encaminhada ao Juízo competente com base no artigo 22 da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006). O documento foi assinado digitalmente pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e acompanha o termo de declarações da vítima e o boletim de ocorrência.
O áudio divulgado, onde Dr. Lúcio tenta convencer a vítima a não dar prosseguimento à denúncia, foi amplamente compartilhado nas redes sociais e causou revolta entre os internautas. A atitude do advogado está sendo vista por muitos como uma tentativa de obstrução de justiça.
Ouça aúdio:
O caso segue sendo apurado pelas autoridades competentes, e a nossa equipe acompanhará todos os desdobramentos.
Por Correio da Amazônia