Argentinos reagem ao atentado contra Cristina Kirchner em Buenos Aires

Foto: Reprodução

Um novo clima de inquietação tomou conta da Argentina nesta sexta-feira (2), após o atentado com arma contra sua vice-presidente, Cristina Kirchner, que saiu ilesa devido a um defeito mecânico da pistola. Há manifestações políticas em Buenos Aires para demonstrar apoio a Cristina.


O agressor apontou a arma –as autoridades disseram a pistola estava carregada– para Cristina do lado de fora da casa dela em Buenos Aires, à queima-roupa, mas a arma não disparou.

Nesta sexta-feira, o principal ato aconteceu na Praça de Maio, um ponto tradicional de comícios e outros atos políticos na frente da Casa Rosada, a sede do governo. Milhares de pessoas foram ao local.

Alberto Fernández, o presidente, decretou feriado nesta sexta-feira justamente para que as pessoas pudessem participar de manifestações.

Segundo o jornal “La Nación”, Fernández convocou representantes sindicais, empresários, membros de organizações de direitos humanos e representantes de religiões para participar do ato na frente da Casa Rosada e fazer um discurso contra a violência.

A atriz Alejandra Darín, presidente da Associação Argentina de Atores, leu uma carta. Ela é irmã do ator Ricardo Darín.

Ela afirmou que não há como relativizar ou minimizar uma tentativa de homicídio, afirmou que a solidariedade dos líderes da América Latina, dos EUA, da Europa e do papa mostra que o mundo compreende a gravidade do que aconteceu, e que, também internamente, houve acenos de diferentes grupos, como o movimento trabalhador, entidades empresárias, entidades religiosas, associações esportivas e grande parte dos políticos de diferentes ideologias.

No texto, também se diz que há anos “um setor minúsculo dos dirigentes políticos” vem repetindo um discurso de ódio, de criminalização de dirigentes populares do peronismo ou de seus simpatizantes.

A vida democrática, afirmou ela, é incompatível com as ações das minorias violentas que obrigam os dirigentes a tomar ações cada vez mais extremas para contentar essas minorias.

“Ninguém é responsável pelas ações dos outros, mas quem deu minutos no ar a esses discursos deve pensar em como colaborou para que tenhamos chegado a essa situação”, disse ela.

Fonte: G1

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