Bando preso utilizava joalheria como fachada para venda de drogas

Foto: divulgação / em tempo

Os ‘comerciantes’ Renato Silva de Souza, 41, Eliezer Oliveira da Costa, 32, Janderson Lima de Oliveira, Jander Santarém dos Santos, 29, e Vanilson Frank Pinheiro,34, foram apresentados nesta manhã de quinta-feira (7) na sede da Delegacia Geral, suspeitos de tráfico e associação ao tráfico de drogas, na capital. Com eles foi apreendido o valor de R$ 14 mil em espécie, além de algumas porções de entorpecente, aparentemente cocaína.


Eles foram presos na tarde desta quarta-feira (6), em uma joalheria localizada na feira da Panair, bairro educandos, Zona Sul de Manaus, após investigações. Segundo o titular do 2° Distrito Integrado de Polícia (DIP), George Gomes, os homens que, aparentemente, trabalhavam em uma joalheria, seriam traficantes e usavam o estabelecimento como laboratório para preparo e refino de drogas.

“Nessa loja eles tinham todo um aparato para identificar a presença da polícia, várias câmeras de segurança, até na parte externa, além de portas automáticas e portões de ferro”, explicou George

“Eles foram investigados durante dois meses. A joalheria de ‘fachada’, na verdade, havia era um laboratório de refino e preparo de drogas desde 2010. A droga que era preparada no local, depois era entregue a um traficante, também já identificado, mas que ainda está sendo investigado”, disse o delegado, relatando ainda, que outras substância teriam sido jogadas no vaso sanitário, quando os homens perceberam a presença da polícia.

Segundo o delegado, Janderson, Eliezer e Vanilson foram identificados como proprietários da joalheria e comandantes do tráfico.“Já havia indício do envolvimento deles em tráfico por isso já estávamos investigando. Recebemos denúncias, fizemos diligência e ontem ficamos durante o dia inteiro fazendo campana em frente da joalheria, onde observamos a movimentação de vendas de entorpecentes no local”, explicou o delegado.

Um dos detidos, Janderson Lima, falou que possui a joalheria há mais de 15 anos e que o dinheiro encontrado no estabelecimento estava separado para realizar o pagamento de boletos contraídos pelo estabelecimento comercial. Ele rebateu o valor apresentado pela polícia, afirmando que eram R$ 19 mil, não R$ 14, conforme expôs o delegado. Ele disse ainda, que a ‘droga’ era somente cal e rejunte que ele tinha no local.

Outros três homens também foram detidos e levados para à delegacia. Em seguida eles foram liberados. Segundo o delegado, foi constatado que os homens estavam visitando o estabelecimento comercial e que não tinham nenhum envolvimento com o tráfico.

Fonte: em tempo

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