Blitz da Vigilância Sanitária autua dois supermercados em Manaus

Tomate estragado exposto à venda/Foto: Tácio melo

Uma equipe de fiscais do Departamento de Vigilância Sanitária (Visa Manaus), autuou dois supermercados por acondicionamento inadequado de alimentos, durante atividade realizada ontem, sexta-feira (17).
No bairro de Flores, zona Centro-Sul, o primeiro supermercado foi autuado por conta da exposição e venda de produtos hortifrutigranjeiros sem condições de consumo, além da inutilização de congelados, uma vez observados problemas em uma das câmaras de frios. O segundo estabelecimento, localizado no conjunto Castelo Branco, no Parque 10, foi autuado, por sua vez, pela venda de produtos sem registro do órgão sanitário responsável, infração prevista na legislação municipal.


A ação do Visa Manaus percorreu depósitos, salões de exposição de produtos e áreas de câmaras de frios em que foram observados os padrões técnicos de manutenção dos locais, incluindo a medição de temperatura para conservação das mercadorias que, quando não cumprida corretamente, pode comprometer a qualidade dos alimentos e se apresenta como ameaça a saúde dos consumidores.

Em cada um dos estabelecimentos fiscalizados, a atuação acontecia em duas frentes: na fiscalização de perecíveis congelados e também nos setores de venda de produtos in natura, como frutas e verduras. “Em um dos casos, como bananas e mangas, foram identificados sem condições de consumo, sendo imediatamente retiradas do salão e inutilizadas pelos funcionários do supermercado. O mesmo procedimento foi adotado para alimentos embutidos, especialmente linguiças. Ao todo, foram 250 quilos de alimentos inutilizados”, completou Fábio Markendof, fiscal da Vigilância Sanitária.

No estabelecimento do Parque Dez a ação de fiscalização identificou problemas na exposição dos produtos em prateleiras impróprias para a venda. Alimentos como queijo coalho e água de coco também foram inutilizados por não apresentarem registro de órgão competente. Além disso, várias amêndoas de castanha da Amazônia também foram apreendidas por falta de registro de procedência. Potes de margarina mantidos sem a conservação em temperatura adequada e a venda de álcool etílico com concentração superior a permitida também foram itens observados para compor a autuação.

Os estabelecimentos dispõem de três dias para argumentação e defesa junto ao órgão, a contar da próxima segunda-feira, 20. A multa pelas infrações cometidas pelos dois estabelecimentos comerciais pode alcançar até 400 Unidades Fiscais do Município (UFMs). O valor atual da UFM é de R$ 83,78.

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