Chikungunya: Amazonas apresenta estabilidade nos casos notificados

A prevenção ao Aedes aegypti deve ser realizada de forma habitual - Foto: Divulgação/FVS-RCP

O Amazonas apresenta estabilidade no número de casos notificados de Chikungunya. Essa análise é observada na comparação entre janeiro e agosto de 2023 e o mesmo período de 2022. Esses dados são divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).


De janeiro a agosto deste ano, foram notificados 374 casos de chikungunya. No mesmo período de 2022, foram notificados 398 casos, representando uma variação de 6% nos casos notificados. Esses dados estão registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.

O vírus da Chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti que também é vetor da dengue e da zika. As doenças apresentam sintomas semelhantes, como febre, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça, dor nas articulações. A principal forma de combater a doença é evitar o acúmulo de água parada em depósitos que funcionam como criadouros do mosquito.

Mesmo com o término do período sazonal para dengue no Amazonas, que seguiu até julho, a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressalta que toda a população deve estar alinhada ao combate ao Aedes aegypti.

“Enquanto FVS, fortalecemos a vigilância e o controle de arboviroses, em parceria com as secretarias municipais de saúde, mas cada pessoa tem parcela de importância nesse cenário de prevenção de criadouros”, disse a diretora.

Elder Figueira, chefe do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da FVS-RCP, reforça a importância das secretarias municipais de saúde fortalecerem as notificações dos casos por meio das vigilâncias ambientais municipais. “É importante manter a vigilância e fazer a notificação de forma correta para que seja possível traçar o cenário da doença e promover estratégias de prevenção”, disse.

Diagnóstico

O diagnóstico da chikungunya é clínico e feito por um médico. Todos os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de confirmação da doença a notificação deve ser feita ao Ministério da Saúde em até 24 horas.

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