Comissão do MPE segue para apurar quebra-quebra, em Coari

A destruição, em Coari-Am/foto: Divulgação
A destruição, em Coari-Am/foto: Divulgação
A destruição, em Coari-Am/foto: Divulgação

Uma comissão do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) embarcou, hoje cedo, para o Município de Coari, com a finalidade de investigar, in loco, a ação de um grupo de populares que causou a destruição de parte do Patrimônio Público, e bens particulares, na sede daquele Município, ocorrida no dia 14 de janeiro de 2015, bem como eventuais irregularidades que vem sendo cometidas pela administração Municipal.
Conforme o Procurador-Geral de Justiça (PGJ) do MP-AM, em exercício, Pedro Bezerra Filho, a situação de Coari é preocupante. Bezerra disse que a comissão atuará, também, dando suporte ao trabalho do Promotor de Justiça Felipe Fish, lotado na Comarca de Coari, para conferir maior celeridade às providencias que o MP-AM deve tomar em relação ao ocorrido.


“Tudo o que for coletado pela comissão vai compor um relatório que será repassado ao Conselho Superior do MP-AM (CSMP) e, em cima do relatório elaborado, o MP-AM decidirá o que deve fazer”, disse o Procurador-Geral, em exercício.

A comissão do MP-AM é formada pelo Procurador de Justiça Público Caio, que é, também, membro do CSMP; pelo promotor de Justiça do CAO-Crim, Alberto Nascimento Júnior, que coordena as promotorias criminais do MP-AM; e pelo major da Polícia Militar do Amazonas, Algenor Teixeira, Chefe da Assistência Militar do MP-AM. O Procurador-Geral não deu mais detalhes sobre a comissão, para não atrapalhar os trabalhos que serão feitos em Coari, que fica a 362,84 quilômetros de Manaus,em linha reta.

Investigações

O Procurador-Geral do MP-AM, Carlos Fábio Braga Monteiro, está de férias, mas tem acompanhado o caso de Coari por intermédio da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) e de sua assessoria. Ele considera que a ida da comissão a Coari é muito importante, pois, além de buscar identificar os motivos que levaram ao “quebra-quebra” da semana passada, com vistas a identificar os responsáveis, a comissão vai investigar eventuais irregularidades que podem estra sendo cometidas pela Administração Municipal.

“É importante que se diga que não estamos indo a Coari para trabalhar contra a população. Claro que não compactuamos com o que ocorreu, mas queremos saber os motivos do ocorrido, principalmente investigar se as ações foram resultado da improbidade administrativa que pode estar sendo cometida pela gestão atual”, afirmou Fábio Monteiro.

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