‘Declínio dos Otomanos’ e a origem das tensões no Oriente Médio

Cena do documentário “Declínio dos Otomanos: Oriente Médio Fragmentado”

Na ‘série mobilis’, o carro e as consequências dos transportes individual nas cidades
Na Sexta da Sociedade, 23, às 23h, estreia a segunda parte do documentário “Declínio dos Otomanos: o Oriente Médio partido”, que trata das consequências da fragmentação do Império Otomano. A sequência aborda o violento processo de ocupação da Ásia menor e de províncias árabes realizado pelos otomanos, que resultou em episódios como o extermínio da população armênia cristã, considerado o primeiro genocídio do século XX. “Declínio dos Otomanos” faz parte do pacote de conteúdos adquirido pelo Curta! do Arte France, tradicional canal público franco-alemão.


O episódio inédito da série exclusiva do Curta! “Mobilis”, na Quarta, 21, às 19h, analisa o transporte individual motorizado que mais ocupa o espaço público, que é o mais caro e também é o que mais polui no Brasil: o carro. Será mais nobre sentir na pele as sequelas de um meio ambiente degradado ou tomar consciência contra um mar de carros e buscar a transformação? Produzida com exclusividade para o Curta!, a série documental investiga a mobilidade urbana para além do deslocamento. Contando com depoimentos de especialistas, ativistas e cidadão comuns, além de pesquisas realizadas no Brasil e no exterior, “Mobilis” também propõe uma reflexão sobre a ocupação de espaços públicos e individuais e os cenários ideológicos, sociais, políticos e culturais existentes nos centros urbanos. A série é uma produção da Miração Filmes com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual, o FSA.

Cena do documentário “Declínio dos Otomanos: Oriente Médio Fragmentado”

Ainda na Quarta de Cinema, 21, só que mais tarde, às 20h, a faixa “A Vida é Curta” apresenta uma seleção de filmes que parecem documentários, mas na verde não são. Abrindo a sessão, estreia no Curta! “Ruby”. O documentário ficcional dos diretores Guilherme Soster, Jorge Loureiro e Luciano Scherer apresenta o retrato de um artista chamado Ruby, que vive sozinho em uma casa perto da praia.
Na sequência, é a vez de “Recife Frio”, filme dirigido pelo cineasta Kleber Mendonça Filho que apresenta as mudanças climáticas da cidade do Recife. Encerrando a faixa, “Dossiê Rê Bordosa”, de Cesar Cabral. O falso documentário em animação stop motion mostra os motivos reais que levaram o icônico cartunista Angeli a matar sua mais famosa criação, Rê Bordosa.

O documentário “Sérgio Britto – Mestre dos Palcos”, na Terça das Artes, 20, às 20h30, mostra a trajetória plural do ator e diretor Sérgio Britto, um dos principais nomes do teatro e das artes no Brasil, que faleceu em dezembro de 2011, deixando um grande legado para a arte nacional. Dirigido por Vicente Tigre, o filme retrata desde os bastidores das companhias de teatro até as experiências do artista na literatura e na ópera. Dentre tantos trabalhos, em uma vida dedicada às artes, destaca-se o “Grande Teatro Tupi”, programa que idealizou e para o qual fez mais de 450 adaptações de peças teatrais. A produção trazia no elenco atores que se tornaram referência no país, como Fernanda Montenegro e Ítalo Rossi.

O destaque da Segunda da Música, 19, às 23h, é o documentário exclusivo ‘Música Pelos Poros’, premiado pelo voto do público como melhor filme no último Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. No longa-metragem, o diretor Marcelo Machado mostra o encontro de músicos vindos de diferentes regiões do Brasil e também da Colômbia, Cabo Verde, Azerbaijão e Coreia do Sul. Durante uma semana, o único compromisso deles era fazer música, da brasileira à instrumental, passando pelo jazz e outros ritmos, convivendo juntos em uma residência artística dentro de uma fazenda no interior de São Paulo.

A curadoria foi dos brasileiros Benjamim Taubkin, Marcos Suzano e Jacques Morelenbaum e, entre os convidados, estavam a cantora cabo-verdiana Mayra Andrade; a mestra da cítara coreana Kyungso Park; o intérprete de “tar” do Azerbaijão Sahib Pashazadec e o saxofonista colombiano Antonio Arnedo.

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