Numa comparação entre 2020 e 2022 houve uma alta na presença do garimpo na Terra Indígena Yanomami. A atividade ilegal quase triplicou em 2022 na comparação com 2020, ano em que iniciou o monitoramento feito pela Polícia Federal na região.
O garimpo ocupava 14 km² do território em 2020, passou para 23,73 km² em 2021 e para 41,83 km² em 2022, um crescimento de 76% em um ano e de 198% desde o início do monitoramento. Agora, pela primeira vez o monitoramento da polícia chegou a mais de 30 dias seguidos sem identificar nenhum alerta para novo garimpo.
De acordo com o delegado Thiago Leão, o garimpo não acabou, apenas parou de avançar. “Houve uma interrupção pelo estrangulamento da logística. As vias fluvial e aérea foram inviabilizadas, suprimentos não estão chegando como antigamente e o escoamento está difícil”, explicou.