Grande Rio, Tijuca e Mangueira são destaques da 1ª noite do Carnaval do RJ

Foto: Recorte

A primeira noite de desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro terminou com destaque para Acadêmicos do Grande Rio, Unidos da Tijuca e Estação Primeira de Mangueira.


Também passaram pela Sapucaí neste domingo (19) a Império Serrano, a Mocidade Independente de Padre Miguel e a escola Acadêmicos do Salgueiro (veja melhores momentos dos desfiles acima).

Duas escolas fizeram homenagens à Bahia. A Tijuca apresentou a história da Baía de Todos os Santos. A Mangueira, por sua vez, entrou com o enredo “As Áfricas que a Bahia canta”.

A escola Acadêmicos do Grande Rio entrou na Avenida com um tributo a Zeca Pagodinho, e a Império Serrano, que abriu o dia na Sapucaí, teve Arlindo Cruz como tema de seu enredo. Ambos os artistas participaram dos respectivos desfiles.

Já a Mocidade dedicou sua apresentação ao Mestre Vitalino (1909-1963) e aos artistas que mantêm seu legado vivo, enquanto o Salgueiro mostrou um novo olhar para o Jardim do Éden, questionando preconceitos e pecados.

Na segunda-feira (20), a partir das 22h, entram na Sapucaí Paraíso do Tuiuti, Portela, Unidos de Vila Isabel, Imperatriz Leopoldinense, Beija-Flor de Nilópolis e Unidos do Viradouro.

Foto: Recorte

Império Serrano

O Império Serrano abriu a noite de desfiles na volta ao Grupo Especial após dois anos longe da elite. A presença do homenageado Arlindo Cruz sentado em um trono e alas divertidas simbolizando composições criadas ou cantadas por ele foram os trunfos para a quebra do jejum de 40 anos sem títulos. Leia mais sobre o desfile do Império Serrano.

Grande Rio

A Acadêmicos do Grande Rio, atual campeã, homenageou Zeca Pagodinho com várias alas sobre as crenças do sambista (São Jorge, Oxum, Ogum, Cosme e Damião). Ele veio no último carro, acompanhado da esposa Mônica. O desfile teve ainda a rainha de bateria Paolla Oliveira, com fantasia homenageando Ogum. Leia mais sobre o desfile da Grande Rio.

Mocidade

A Mocidade Independente de Padre Miguel fez um tributo a Mestre Vitalino (1909-1963) e aos artistas que mantêm vivo legado do artesão pernambucano. As paisagens, matérias-primas e personagens retratadas nas obras dele e dos herdeiros coloriram o desfile. Tons terrosos fizeram com que carros, esculturas e fantasias parecessem ser feitos de barro. Leia mais sobre o desfile da Mocidade.

Unidos da Tijuca

A Unidos da Tijuca levou para a Sapucaí a cultura e a história da Baía de Todos os Santos, da Bahia. Com uma narrativa lúdica, a escola apresentou sereias, peixes, botos, histórias de pescadores, festas, e lendas da população ribeirinha local. Juliana Alves veio como Iemanjá e a comissão de frente teve um show de luzes. Leia mais sobre o desfile da Unidos da Tijuca.

Salgueiro

O Salgueiro apresentou um novo olhar para o Jardim do Éden, com uma representação do Paraíso sem julgamentos. O enredo teve uma homenagem ao carnavalesco Joãosinho Trinta e menções aos sete pecados capitais. O carro abre-alas impressionou pelo tamanho (100 metros de comprimento e até 20 de altura). Leia mais sobre o desfile do Salgueiro.

Mangueira

A Mangueira fez um desfile em homenagem às diferentes Áfricas que ajudaram a construir o carnaval na Bahia no encerramento do primeiro dia. Em busca de seu 21º título, a Estação Primeira cantou o enredo “As Áfricas que a Bahia canta”. Na Sapucaí, a escola contou uma história cronologicamente, desde os cortejos afro-baianos do século 19 até os dias de hoje. Leia mais sobre o desfile da Mangueira.

Fonte: G1

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