Hora da Vingança? Alemanha vence Nigéria e vai à final com o Brasil

Alegria dos alemães, após o jogo contra a Nigéria/Foto: Gazeta Press
Alegria dos alemães, após o jogo contra a Nigéria/Foto: Gazeta Press
                      Alegria dos alemães, após o jogo contra a Nigéria/Foto: Gazeta Press

A Alemanha vai enfrentar o Brasil na final olímpica pois, na tarde de hoje, quarta-feira (17), na Arena Corinthians, o time europeu bateu a Nigéria por 2 a 0, na semifinal, em São Paulo. Os gol foram marcados por Klostermann e Petersen. O tão sonhado ouro será disputado no próximo sábado, às 17h30, no Maracanã. No mesmo dia, mas às 13h00, os nigerianos vão a Belo Horizonte na luta pelo bronze contra Honduras.
A torcida em Itaquera adotou os nigerianos. Perto do fim do jogo, após o segundo gol alemão que definiu a classificação, os paulistas não se intimidaram: “o Alemanha, pode esperar, a sua hora vai chegar”.


Alemanha e Brasil se reencontram após o traumático 7 a 1 para os visitantes na Copa do Mundo de 2014, na semifinal. Desta vez, a equipe é olímpica. Apenas dois jogadores estavam inscritos naquela competição e também participam desta, mas ambos não jogaram no Mundial: Neymar pelo lado brasileiro e o zagueiro Ginter pelo lado alemão.

No jogo desta quarta, os alemães mostraram superioridade tática e técnica, mas não sobraram em campo como havia sido nas últimas partidas, quando venceram Fiji por 10 a 0 e Portugal por 4 a 0, por exemplo.

Os nigerianos tiveram duas chances de marcar no primeiro tempo. Na primeira delas, o goleiro Horn errou a saída de bola e se recuperou defendendo a tentativa de Sadiq. Depois, voltou a agir bem ao defender boa tentativa de Mikel, que havia deixado dois oponentes no chão antes de finalizar.

Eles só querem se divertir

Como tem sido em todas as modalidades destas Olimpíadas, a torcida também deu o seu espetáculo. A maioria dos mais de 30 mil presentes adotaram a Nigéria para torcer. Não só pelo trauma recente envolvendo a Alemanha, no vexatório 7 a 1 no Mineirão, na semifinal da Copa do Mundo de 2014, mas também pelo fato de os africanos serem a zebra.

Logo na saída da bola, os presentes já gritaram olé para o toque dos nigerianos. Em seguida, cantaram o nome do país que vestia verde e branco. Não demorou para a Alemanha abrir o placar. A reação imediata foi gritar o que já virou quase um lema olímpico: Eu acredito! Com a bola rolando, a escolha foi por uma adaptação de um grito cantado pelos corintianos: Ô, Nigéria êo! Nigéria êo!

No segundo tempo, uma substituição também levou o estádio à loucura. Saliu Sodiq Popoola (foto abaixo) era nitidamente o mais baixinho em campo e recebia aplausos e gritos em todas as vezes que tocava na bola.

De forma geral, o apoio emocionou os nigerianos presentes na arena. Ao perceber que quase o estádio inteiro estava com eles, os torcedores africanos se levantaram e aumentaram o coro de grito ao seu país. A diferença é que eles voltaram para casa chateados com o resultado. Já os brasileiros deixaram o estádio cantando “Ô Alemanha, pode esperar, a sua hora vai chegar”.

Como tem destacado os diversos meios de comunicação estrangeiros, tudo o que os brasileiros querem é diversão.

Cerveja liberada!

Depois de problemas com a comercialização de cerveja por conta de uma lei municipal, o estádio corintiano voltou a comercializar bebidas alcóolicas, assim como já havia sido no jogo da seleção brasileira contra a Colômbia. Por causa das filas formadas no entorno da arena, inclusive, vários torcedores nem viram o primeiro gol da Alemanha.

No intervalo, as arquibancadas rapidamente se esvaziaram. Já os bares e quiosques… lotaram. E olha que o preço não é dos mais baratos: R$ 13 por um copo de quase 500 ml.

Sobrou até para o juiz e para os argentinos

Como todo bom torcedor, os que estiveram na Arena Corinthians também não perdoaram o juiz argentino Nestor Pitana. Em todas os lances marcados contra a Nigéria, a torcida vaiava. Em um dos lances em que uma falta mais importante seria marcada para os nigerianos, o hermano ouviu até palavrão.

Em compensação, no segundo tempo, quando marcou falta perigosa para os nigerianos, ele foi aplaudido e só faltou ter seu nome gritado pela torcida.

Já no fim do jogo, a torcida ainda lembrou os tempos de Copa do Mundo e ensaiou o grito que exalta Pelé em detrimento de Maradona, a famosa “Mil Gols”.(UOL)

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