Inaugurada a Central de Arquivo ‘Júlia Mourão de Brito’ do TJAM

Presidente Graça Figueiredo, autoridades e homenageada na cerimônia inaugural/Foto: Divulgação

Responsável pelo suporte administrativo e manutenção ao legado do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), o Arquivo Central (Flores) foi reformado recentemente e inaugurado na manhã da sexta-feira (16), em cerimônia que contou com a ptresença da desembargadora Graça Figueiredo, presidente do TJAM. O prédio recebeu o nome de Júlia Mourão Brito, considerada uma das servidoras mais exemplares que já passaram pelo Poder Judiciário do Estado.
Estavam presentes na solenidade de inauguração do novo prédio, os desembargadores Paulo César Caminha Lima e Sabino Marques, além da juíza auxiliar da presidência, Lia Guedes e familiares da homenageada.


“O TJAM não é composto apenas de magistrados, mas existem brilhantes e dedicados servidores que precisam ser homenageados. Como é o caso da D. Júlia. Quando estava conversando com os engenheiros para decidir qual nome o prédio levaria, ela apareceu na minha frente. Sua imagem veio na minha mente. Aquele senhora de cabelos brancos, sempre muito bem alinhada, com sorriso no rosto e que sempre atendia a todos com bastante educação e boa vontade”, comentou a desembargadora-presidente.

Ela destacou, ainda, que diversos desembargadores nutriam um carinho muito grande pela servidora. “Costuma dizer que a D. Júlia era multiuso, no melhor sentido da palavra. Isto, porque ela sempre estava disposta a ajudar. Tanto que fez por merecer as diversas honrarias que recebeu como, por exemplo, a Medalha do Mérito Judiciário. Que ela nos abençoe e abençoe o TJAM, principalmente neste momento de crise ética, pois ela foi exemplo de honestidade”, disse.

Marcelo de Brito Romano, neto e representante da família da homenageada, afirmou que D. Júlia era especial para todas as pessoas que a cercavam. “Ela sempre ia trabalhar com sorriso nos olhos. E quando ela se aposentou, essa felicidade meio que acabou, pois deixou de encontrar a sua segunda família que era o Poder Judiciário. Então, temos somente que agradecer a gestão da desembargadora Graça Figueiredo por essa linda homenagem e lembrança”, declarou.

Já o gerente do Arquivo Central, Renan Dantas de Oliveira, destacou a importância da obra. “Agora o prédio está bem suprido. Com essa reforma, podemos otimizar a gestão da documentação, dar um tratamento documental aos arquivos históricos, controlando temperatura e umidade, por exemplo. Além disso, poderemos melhorar o suporte administrativo as varas, diminuir os prazos dos pedidos e eliminar os documentos que devem ser eliminados. Então, agradecemos a gestão da desembargadora Graça por priorizar essa ampliação”, finalizou.

HISTÓRICO

Filha de Arthur Mendes Mourão e de Thereza de Jesus Fonseca Mourão, foi nomeada para o cargo de diretora técnico Judiciário em fevereiro de 1952 e assumiu o exercício do cargo na mesma época. No mesmo ano, a servidora foi designada para compor a Comissão Permanente de Licitação, a fim de proceder a reestruturação de rotinas administrativas e composição das Comissões Especiais e respectivas competências destinadas a proceder a aquisição material permanente e de consumo de acordo com as normas do Judiciário.

Em portaria publicada em 1983, o desembargador Paulo Herban Maciel Jacob, à época presidente do Tribunal de Justiça, elogiou a servidora pela eficiência prestada no biênio referido ao seu mandato, por ter procedido sempre com pontualidade, capacidade e cumprimento dos deveres funcionais, aliados a uma educação exemplar no tratamento com seus superiores hierárquicos.

Já em 1989, recebeu a Medalha ao Mérito Judiciário do Estado do Amazonas pelos relevantes serviços prestados à Justiça. Em 1990 Júlia Mourão de Brito foi aposentada pela portaria nº 1842/90 e veio a falecer em dezembro de 1994.

Desa. Graça Figueiredo, em discurso na solenidade/Foto: Divulgação
                       Desa. Graça Figueiredo, em discurso na solenidade/Foto: Divulgação

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