Até empresas particulares da área de saúde, que gozam de prestígio no mercado, podem deixar de atender seus próprios clientes por falta de material, numa crise sem precedentes e início de um clima de pânico entre os profissionais da área.
Empresas como a Unimed, Santa Júlia e Hospital Adventista, estão há oito meses sem pagar empresas que fornecem material básico para atender a demanda. O resultado é uma dúvida que ultrapassa os 30 milhões de reais.
A situação atinge também o Governo do Estado e chegou a um ponto que as empresas fornecedoras, conforme contam pessoas ligadas a esse setor, estão se negando a participar de processos licitatórios porque não suportam mais a inadimplência.
Toda essa situação tende a chegar diretamente na população, dessa vez, atingindo pessoas que pagam mensalmente planos de saúde e correm o risco de chegar num hospital e não ter o material necessário.
Atualmente aproximadamente 20 empresas atuam no mercado de saúde em Manaus e vendem desde produtos básicos para ortopedia até outros mais complexos destinados a ações emergenciais, como é o caso de stent, usado para desobstruir artérias e responsável por salvar vidas.
Sem material necessário, um clima de pânico começa a existir entre enfermagem e médicos que lidam diretamente com a situação.