Itacoatiara sonha com a Saúde prometida em 2002, por Eduardo Braga

Comício do PMDB ocorrido dia 30 de agosto de 2014, em Itacoatiara.
Comício do PMDB ocorrido dia 30 de agosto de 2014, em Itacoatiara.
Comício do PMDB ocorrido dia 30 de agosto de 2014, em Itacoatiara, (foto via WhatsApp)

O município de Itacoatiara ainda sonha com uma velha promessa feita em um comício eleitoral nos idos de 2002, pelo então candidato ao governo do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB).
Nesse comício, Eduardo teria dito aos “crédulos” moradores do município, que se eleito fosse, não existiria mais ambulâncias nas estradas da atual região metropolitana de Manaus. Passado o primeiro mandato e já ingressando no segundo, em 2006, os pacientes de Itacoatiara não só viram aumentar o número de ambulâncias na Rodovia AM-10, como o sucateamento dos equipamentos, que ainda existiam no Hospital Regional José Mendes.
No sábado (30/08), de volta ao município de Itacoatiara, em comício, Eduardo citou que entre as melhorias feitas no município está a reforma e ampliação do hospital José Mendes. De fato, a reforma e ampliação aconteceu, mas de acordo com um enfermeiro… (reservamos o direito de não citar nome para evitar represálias), a reforma não foi acompanhada de equipamento, médicos e nem treinamento de pessoal para “cuidar dos pacientes”.
O resultado foi o sucateamento das ambulâncias, e mais pacientes tendo que enfrentar estrada para serem tratados na Capital Amazonense.
“Desse período em diante, são dois a três pacientes diários tendo que se deslocar a Manaus para tratamento”, disse a fonte. Pior, os enfermeiros, técnicos de radiologia, auxiliar de enfermagem e outros profissionais da área, tiveram que pagar para se qualificar. Ou seja, o prédio foi reformado, mas não aconteceu o mesmo investimento na área de Recursos Humanos: médicos, remédios, enfermeiros, auxiliares e treinamento de pessoal, como havia prometido.
Doze anos depois, o novamente candidato Eduardo Braga, em sua 4ª campanha eleitoral ao governo do Amazonas (perdeu a primeira), acusa o atual governo de abandonar a saúde do interior, dizendo que deixou tudo “pronto e reformado”. Infelizmente, não é isso o queaconteceu e nem o que pensam as famílias e os pacientes que dependem de atendimento no seu próprio domicílio.


(da Redação)

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