Mais de 300 servidores da Educação, sendo a maioria indígenas, foram demitidos em São Paulo de Olivença (a 994 quilômetros de Manaus). A exoneração dos trabalhadores foi anunciada no Decreto Municipal nº 93/2022, publicado no Diário Oficial do Amazonas do último dia 28.
Conforme o documento, as demissões ocorreram porque o concurso público que originou a contratação foi considerado ilegal pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), com base no acórdão nº 59/2 da corte. O desligamento dos profissionais não foi avisado.
Em protesto, os professores realizaram uma manifestação na praça do município. A categoria ainda pretende realizar ouras ações para chamar atenção das autoridades e retomar os cargos.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), o certame foi cancelado porque “a prefeitura não apresentou a documentação necessária para garantir a lisura do processo, ainda que o tribunal tivesse disponibilizado um período os esclarecimentos”.