Manifestação na Bola da Suframa em protesto contra o Governo Bolsonaro

Foto: Junio Matos/acrítica

Representantes de movimentos sociais realizaram uma manifestação na manhã desta quinta-feira (25), contra o Governo Bolsonaro, próximo da bola da Suframa, localizada na Zona Sul de Manaus. Hoje, em Manaus, o presidente Jair Bolsonaro participa da primeira reunião do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (CAS) na capital do Amazonas, ao lado do ministro de Economia, Paulo Guedes.


Com cartazes e palavras de ordem contra o Governo Federal, como “Fora Bolsonaro”, os manifestantes fecharam a avenida Ministro João Gonçalves, na BR-319, que dá acesso à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans) estiveram no local e informaram que a interdição causou retenção nas proximidades.

A representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF) do Brasil na Amazônia, Carol Monteiro, afirmou que o ato foi pacífico. O objetivo era chamar atenção da população para a defesa da Zona Franca e da Amazônia. O grupo começou a se concentrar por volta das 7h.

“Esta manifestação foi convocada pelos movimentos sociais, como representantes da educação, da moradia popular, metalúrgicos, federação de filósofos, entre outros. O ato é pacífico em defesa da Amazônia e da Zona Franca de Manaus. O atual governo, não tem tomado atitudes que favorecem o modelo. Não queremos atrapalhar a chegada do presidente, nem fazer algum tipo de violência. Queremos que seja registrado um ato histórico contra o presidente Bolsonaro”, disse Carol.

A integrante da CONTRAF também afirmou que o protesto não tem liderança, mas foi convocado com a união de diversos movimentos. “Com o modelo Zona Franca já registramos um alto índice de desmatamento, imagine sem. A Amazônia é o nosso bem maior”, comentou.

Participaram do protesto movimentos sociais como a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), UNE, UBES, Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), entre outros.

A coordenadora da União Nacional por Moradia Popular (UNMP), Cristiane Amaral, cobrou do Governo Bolsonaro mais políticas para a área habitacional do Amazonas.

“Podem criar outro nome para o programa Minha Casa Minha Vida, mas não pode ser tirado a política habitacional de Manaus ou no Amazonas. Existem muitas pessoas morando de aluguel, em área de risco, e o Governo Federal não tem política de habitação. Eles têm recurso para o grande capital, mas não tem para o pequeno empreendedor. O Governo tem uma política de morte”, completou.

Fonte: acrítica

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