Milionária é encontrada vivendo como mendiga em Milão

De origem iraniana, Ariane estudou em Cambridge e fala quatro línguas/Foto: Divulgação

Estou confusa, não sei explicar ainda o que ocorreu. Apenas lembro que morei desde sempre na rua. Escolhi de viver assim. Muitos cidadãos se ofereceram para me ajudar, mas sempre recusei”, teria dito a milionária britânica Ariane Fuk, de 50 anos, na última segunda-feira (18), ao ser encontrada após dois anos vivendo como moradora de rua em Milão.


De acordo com a reportagem do G1, a mulher vivia como uma sem-teto dormindo em cima de uma grade de ventilação em uma praça da cidade italiana. Britânica de origem iraniana, Ariane estudou em Cambridge e fala quatro línguas.

Segundo o jornal italiano “Corriere della Sera”, Ariane desapareceu em janeiro de 2016. A família, com a qual tinha um relacionamento complicado, desconfiou somente meses depois da ausência, pois a mulher – que também é apaixonada por viagens – costumava não se comunicar por várias semanas com seus parentes.

A irmã de Ariane, Laila, que mora no Reino Unido, percebeu que algo estava errado e denunciou o desaparecimento para a Scotland Yard, a polícia londrina, para que começasse as buscas. A polícia britânica, todavia, não conseguiu localizar Ariane, e a irmã então decidiu contratar uma empresa de investigadores italianos.

De origem iraniana, Ariane estudou em Cambridge e fala quatro línguas/Foto: Divulgação

Eles procuraram por mais de seis meses em toda a cidade, tendo apenas uma fotografia da mulher. Ela tinha deixado o hotel de luxo onde residia sem dar explicações, e sem retirar seus pertences do quarto que ocupava, o que gerou temores de que ela teve um acidente ou morreu.

O mistério acabou até que investigadores vasculharam os ambientes da criminalidade milanesa, refeitórios beneficentes e locais onde dormiam os sem-teto, e um deles afirmou ter visto uma mulher parecida com Ariane, que dormia no centro da cidade italiana.

A mulher estava transtornada e, segundo a mídia italiana, havia sido vítima de um “apagão mental”. Segundo a mídia britânica, Ariane sofreria desde os 20 anos de transtornos mentais e foi cuidada pelos seus pais até a morte de ambos, há cinco anos. Nesse momento ela parou de tomar a medicação alegando que os remédios a estavam envenenando. As autoridades italianas entregaram Ariane aos cuidados da irmã.

Fonte: Notícias ao Minuto

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