Minha candidatura em SP é para valer até a hora que não valer mais, diz Márcio França

Márcio França foi o entrevistado desta terça-feira (8) na sabatina

Reprodução/Record News

A segunda fase de sabatinas da Record News e do R7 com os pré-candidatos ao governo de São Paulo teve início nesta terça-feira com a presença do deputado estadual Márcio França, do PSB. Durante a entrevista, o socialista evitou criticar os principais problemas do Estado — ele foi secretário do governador Geraldo Alckmin — e deixou em aberto inclusive a possibilidade de sua candidatura ser para valer.


— Minha candidatura é para valer até a hora que não valer mais. Sou candidato para criar uma alternativa em São Paulo e para  criar palanque para o Eduardo Campos. Mas, se surgir uma alternativa melhor, fazemos sem stress.

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O deputado comentou ainda sobre a relação entre seu partido e a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva.

— Acho que eles não queriam meu nome. Eles queriam uma pessoa menos política, da nova política. Uma política que não tivesse essa junção de partidos que faz as coisas fisiologicamente. Na prática, sabemos que isso não é defeito. Num País como o nosso, chegando no governo tempos que compor o governo. Isso não é defeito. Mas tem que exigir que seja uma pessoa ética, competente.

Sobre os problemas que um futuro governador pode enfrentar, França passou rapidamente por eles. Na questão da segurança, disse que os policiais precisam ser melhor remunerados.

— É preciso remunaerar o policial corretamente. Se tiver isso, ele consegue ele fazer um treinamento, se aprimorar. Mas, se faz um turno e depois faz um bico, não tem como. Que os policiais se sintam mais seguros na profissão que eles têm.

Sobre o risco de racionamento de água no Estado — o Sistema Cantareira opera atualmente com 12,7% de sua capacidade —, o pré-candidato defendeu um melhor controle do desperdício de água que ocorre antes dela chegar aos consumidores.

— A água é um problema acumulado de anos, mas tem tambémb a conscientização. Não creio em risco de racionamento ou qualquer outro tipo de redução, mas temos que criar algumas regras. Hoje, 22% é perdido. Não é um número extraordinário, um absurdo, mas tem consequências graves e muitas perdas podem ser diminuídas. Há um plano para até 2025 reduzir isso para 17%. É lento. Tem que antecipar. Os anos estão cada vez mais quente, as pessoas precisam de água, e temos que dar um jeito dos dois lados. Abastecer e captar e reservar.

Sabatinas

As sabatinas Record News/R7 prosseguem na próxima quarta-feira (9) com o ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato do PSD ao governo Gilberto Kassab. Na quinta-feira (10), é a vez do petista Alexandre Padilha e, na sexta-feira (11) é esperado o governador Geraldo Alckmin, que ainda não confirmou sua participação.

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