Morte de universitária envolve traição e triângulo amoroso

A universitária Taitiane, agora é descobrir assassino/Foto: Reprodução

Após esclarecer em parte o mistério em torno do desaparecimento da universitária do curso de veterinária, Taitiane do Nascimento Santos, que estava desaparecida desde o dia 15 de setembro de 2014, a titular da Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops), Catarina Saldanha, tem outro grande desafio pela frente: descobrir quem é o assassino ou assassinos da vítima.
Apesar de parecer uma tarefa difícil, a delegada acredita que pode em breve desvendar todo o mistério apontando o responsável ou responsáveis pelo crime.


As suspeitas recaem sobre um casal com o qual Taitiane, apesar de ser casada, mantinha um relacionamento.  O casal já foi chamado a Deops prestou depoimento e negou envolvimento com o crime. Mas agora com a nova revelação de que se trata de crime de homicídio, eles serão chamados novamente e poderão até serem presos pelo assassinato. Não está descartado, também, a suspeita sobre o marido.

O mistério sobre o desaparecimento de Taitiane começou a ser desvendado nesta quinta-feira (14) quando a delegada titular da Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops), Catarina Saldanha, recebeu a imprensa para falar sobre a confirmação da morte da universitária Taitiane do Nascimento Santos, que estava desaparecida desde o dia 15 de setembro de 2014.

De acordo com a delegada, no dia 16 de abril deste ano foi encontrada uma ossada humana do sexo feminino no bairro Tarumã, zona Oeste da cidade. A partir daí, uma série de procedimentos foram realizados com o intuito de atestar que a ossada seria da estudante, que tinha 26 anos. A morte foi assegurada após a conclusão do laudo de identificação odontológica, realizado pelos servidores do Instituto Médico Legal (IML).

Desde o dia em que o Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado nossos investigadores estiveram trabalhando arduamente a fim de elucidar o caso. Infelizmente o desfecho do desaparecimento foi o óbito de Taitiane. É importante lembrar que nesse tempo estivemos realizando muitas diligências, inclusive buscas na zona da cidade onde a ossada foi encontrada, ressaltou a autoridade policial.

Conforme Saldanha o laudo foi concluído na última semana e alguns procedimentos legais tiveram de ser obedecidos para que o fechamento do inquérito ocorresse, dentre eles a comunicação a órgãos citados no documento, como a Ouvidoria da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Corregedoria da Polícia Civil do Amazonas e Procuradoria do Ministério Público Federal.

Durante as investigações a família da vítima entrou em contato com todos esses órgãos pedindo que o caso não fosse esquecido, porém, dentro da nossa delegacia, os casos não são deixados de lado. Estamos sempre em busca dos desaparecidos, por mais que não divulguemos isso. Mesmo porque algumas informações, quando expostas, acabam atrapalhando o andamento do nosso trabalho, explicou.

Ainda segundo a delegada, diariamente é feito um acompanhamento junto ao IML para tentar identificar possíveis casos de pessoas desaparecidas. Desta vez o inquérito policial será remetido à Justiça e as peças serão transferidas à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) para que as investigações, desta vez pelo homicídio, sejam iniciadas para que o crime seja elucidado.

No dia em que foi encontrado o crânio de Taitiane apresentava lesões produzidas supostamente por projétil de arma de fogo. A conclusão do laudo  constatou que estamos diante de um homicídio. Por conta disso, o caso passa a ser investigado pela equipe da DEHS, que ficará responsável em chegar ao autor ou autores do crime”, declarou a delegada Catarina Saldanha.

Entenda o caso

A estudante foi vista pela última vez pelo marido dela, Domingos Roberto Neves, no município de Manacapuru, distante 68 quilômetros em linha reta de Manaus. De acordo com ele, Taitiane residia e estudava em Manaus, mas passava os fins de semana com ele, em Manacapuru.

Na noite em que desapareceu o carro dela foi deixado no estacionamento do apartamento onde ela morava, localizado na Rua Bom Sucesso, bairro Aleixo, zona Centro-Sul da capital. Objetos pessoais como telefone celular e o notebook que ela usava não foram encontrados.

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