
O Ministério Público do Amazonas recomendou, na tarde desta quarta-feira (14), que a Prefeitura de Manaus interdite a Praia da Ponta Negra. O pedido leva em consideração o último laudo técnico realizado pelo Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).
Em oficio endereçado ao prefeito de Manaus, o promotor Paulo Stélio Sabbá pede que a interdição seja acatada até que o Rio Negro atinga a cota ideal de água de 18 metros.

Na proposta do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pela prefeitura em 2013, define-se que a praia deve ser interditada uma vez que chegue à marca de 17 metros. No último relatório divulgado, o nível da água estava em 17,12.
Na recomendação, o MP cita as manifestações favoráveis do Corpo de Bombeiros quanto à interdição da praia. Segundo o documento, a cota atual do rio na praia oferece risco a banhistas.
“[…] Em face da proximidade das depressões existentes no fundo do rio, fato que pode ocasionar acidente fatal por afogamento”.
Prefeitura analisa situação
Em nota, a Prefeitura de Manaus afirmou estar atenta à recomendação sobre condições de uso da praia e diz analisar questionamentos.
Leia à íntegra:
“A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), esclarece que está atenta à recomendação do MPE-AM sobre as condições de uso da praia da Ponta Negra e que está analisando todos os questionamentos apresentados pelo Corpo de Bombeiros, junto ao Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e à Procuradoria Geral do Município (PGM). Somente após essa nova deliberação é que haverá o posicionamento oficial do Implurb, responsável pela gerência do Complexo Turístico Ponta Negra, sobre o uso da praia”.
Fonte: G1