MPF dá parecer favorável a Lula em recurso contra Moro

Juiz Sergio Moro/Foto: Divulgação

A subprocuradora da República, Aurea Lustosa Pierre, deu, nesta segunda-feira (18), parecer favorável para que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) julgue o pedido de suspeição do juiz Sergio Moro apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Entre as queixas apresentadas pela assessoria jurídica de Lula, estavam de “linguagem de certeza da condenação”, “tratamento indevido ao acusado”, imagens extraídas das redes sociais e a publicação de uma foto de Moro ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Juiz Sergio Moro/Foto: Divulgação

Os advogados de Lula recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) após sucessivas derrotas no TRF-4 (Tribunal Regional Federal). Após negativa do próprio Moro, o pedido de Lula foi negado pela 8ª Turma do TRF-4 e seu recurso especial foi indeferido pelo presidente do Tribunal. A defesa do ex-presidente apresentou ao STF um agravo. E a subprocuradora opinou pelo seu provimento.

Fonte: Notícias ao Minuto

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1 COMENTÁRIO

  1. Está corretíssima a ilustre procuradora ao se manifestar favoravelmente pela procedência do recurso, sugerindo que seja o mesmo julgado pelo STJ.

    A atuação do juiz Moro nas causas contra o Lula é deplorável, imoral e criminosa, uma verdadeira afronta à Constituição Federal e aos primados do Direito.

    Essa perseguição implacável ao Lula, protagonizada sobretudo por esse juiz e pelos procuradores fanfarrões da lava-jato, que tentam – sem prova alguma -, incriminá-lo a qualquer custo, já deixou de ser apenas perseguição e se transformou numa obsessão doentia. Uma cruzada do mal contra o ex-presidente com o único objetivo de impedir que ele se candidate e, mais uma vez, seja eleito presidente do Brasil.

    Todo o ódio das elites fascistas contra o Lula se deve ao sucesso do seu governo. Imaginavam que um ex-metalúrgico não tinha “capacidade” para governar um país. Enganaram-se redondamente. A aprovação do presidente Lula foi fantástica: 87% dos brasileiros julgaram ótimo o seu governo. Isso fez intensificar o ódio que as elites nacionais já nutriam contra Lula. A partir de então, as elites conservadoras movidas por sua intensa aversão aos pobres, começaram a uivar contra Lula e o PT, como cães raivosos a expelir seu babo de ódio pelos cantos da boca. E quando perceberam que não poderiam vencê-los por meio do voto popular, então passaram a tramar o Golpe parlamentar de 2016, com o patrocínio da grande mídia e apoio do Judiciário.

    Devassaram a vida do Lula e, até agora, cerca de três anos de investigação, não encontraram nada que pudesse incriminá-lo. O juiz Moro transformou seu gabinete num tribunal de exceção e passou a julgar o ex-presidente de forma abusiva e arbitrária, sem o devido processo legal, agindo ao arrepio da Lei, sem provas alguma, baseado apenas em “convicções”.

    Todo mundo sabe que o Triplex e o Sítio não pertencem ao Lula. O Moro sabe disso. A Globo sabe disso. Até o Papa sabe disso. Não há qualquer prova que aponte o Lula como proprietário daqueles imóveis. Mas para o juiz inquisidor do Paraná, isso não vem ao caso.

    Mais cedo ou mais tarde a verdade desnudará toda a farsa sórdida montada por Moro e pelos procuradores da lava-jato para destruir o Lula. Certamente, as decisões obscenas tomadas por Moro contra o ex-presidente serão no futuro revogadas por instâncias superiores. Mas até lá, quem pagará pelos transtornos morais a que foram submetidos Lula e toda a sua família?

    Se o STF não fosse uma corte covarde como é… Se fosse uma corte séria, isenta de politicagem, de conchavos e conluios… Se seus ministros respeitassem a Constituição Federal e as leis infraconstitucionais, já teriam avocado os autos desse processo contra o Lula por SUSPEIÇÃO do juiz inquisidor do Paraná e concedido mudança de Foro para que o feito tramitasse em outro juízo.

    A atuação desonesta, abusiva e arbitrária do juiz Moro no caso Lula, faz desse juiz inquisidor uma das páginas mais sujas, iníquas e tristes da história do Judiciário nacional.

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