O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça Federal a Cooperativa Indígena de Desenvolvimento Agrário e Sustentável do Estado do Amazonas (Cidasm) por envolvimento em garimpo ilegal no Rio Cauaburi, próximo à Comunidade Indígena Massarabi, em Santa Isabel do Rio Negro.
A denúncia, assinada pelo procurador André Luiz Porreca Ferreira Cunha, incluiu o diretor-presidente, o diretor administrativo da Cidasm e seis cooperados, por exploração mineral em desacordo com as condições dos títulos minerários, com penas superiores a cinco anos de reclusão.
O MPF também solicitou a suspensão das atividades de pesquisa mineral da cooperativa, de todas as atividades econômicas do grupo e a proibição dos denunciados de ingressarem em áreas de garimpo. Uma equipe do Ibama, com cooperação do Exército, flagrou e autuou os envolvidos em março de 2022, após denúncias da Foirn sobre balsas de garimpo no Rio Cauaburi, sem autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM) ou licença ambiental, operando uma draga de sucção e armazenando mercúrio metálico.
Fonte: g1/Amazonas
