‘Noite Africana’ tem participação de estudantes desenvolvendo a cultura africana

Valorizando a cultura africana/Foto: Rodemrques Abreu
Valorizando a cultura africana/Foto: Rodemrques Abreu
Os artistas mirins representando a cultura negra/Foto; Rodemarques Abreu
Os artistas mirins representando a cultura negra/Foto; Rodemarques Abreu
A representação da cultura africana/Foto: Rodemarques Abreu
A representação da cultura africana/Foto: Rodemarques Abreu

Alunos da rede municipal de educação participaram, na noite da última quinta-feira (27), da 7ª Noite Africana, com o tema: Kizomba Pedagógmica: Resgatando os valores africanos na sociedade brasileira, evento que ocorreu no Centro de Convivência Magdalena Arce Daou,  no Santo Antônio, com danças, musicais, encenações, rodas de capoeiras e comidas típicas africanas fizeram parte da programação.

A festa contou com a participação de alunos e comunitários. Adereços, artesanato e objetos relacionados à cultura afro estavam em exposição no espaço convidando os presentes a conhecerem um pouco mais sobre a contribuição do negro na formação do povo brasileiro.


A programação da Noite Africana contou com oito apresentações. Seis foram das Escolas Municipais Elcy Mesquita, Firme na Fé, Lírio do Vale, Mario Andreaza, Rodolpho Valle e Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Graziela Ribeiro. As outras apresentações foram do Centro de Artes Yolanda Catubal, com coral e flauta e uma roda de capoeira com alunos do Centro Municipal de Artes (Cemae) Aníbal Beça.

A culinária, vocabulário, vestimenta e demais aspectos relacionados à cultura afro foram trabalhados. “A nossa proposta é implementar a Lei 10.639/2003 e fazer com que as escolas trabalhem, na sua proposta curricular, a história e cultura africana, conforme a Lei 11.645/08,  que regulamenta a obrigatoriedade do Ensino da História e cultura afrobrasileira e indígena nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, públicos e privados”, explicou a coordenadora da 7ª edição, Leuda Castro.

Leuda destacou ainda que evento é uma forma das escolas demonstrarem o trabalho em torno da diversidade. “Ao longo de todo ano as escolas realizam diversas atividades voltadas a diversidade e apoiamos esse trabalho. No mês de novembro, a DDZ, juntamente as escolas, abre espaços e momentos de discussão, além de debates sobre a temática. Ao fim, que acontece sempre em novembro, fazemos este evento para que nossas unidades de ensino tenham a possibilidade de demonstrar e de expor esses trabalhos a diversas pessoas”.

O evento acontece desde 2008 e já faz parte do calendário de atividades DDZ Oeste. Com isso, segundo explicou a chefe do Distrito, Regina Ortiz, a partir do trabalho feito com os alunos ao longo das edições foi possível mudar atitudes.

“Percebemos que conseguimos atingir nossos alunos com esse trabalho, desmitificando pensamentos acerca da cultura afro-brasileira, evitar atitudes preconceituosas, resgatar a cultura africana, ensinando aos nossos alunos o quanto essa cultura foi  e continua sendo relevante para nossa história”, contou Regina.

Ao todo cerca de 150 alunos participaram da atividade. Para Isabela de Castro, aluna do 4º ano da Escola Municipal Elcy Mesquita, que apresentou a dança “Oferendas à Iansã”, a atividade serviu para aprender um pouco mais sobre as curiosidades da África.

“Esta atividade foi muito importante para mim. Nela, aprendi que a África trouxe influências significativas para o Brasil, por isso devo respeitar e valorizar esse povo e essa cultura que até hoje é tão importante para o nosso País”, ressaltou a aluna.

Fotos: Rodemarques Abreu

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