Nova safra do Jiu-Jítsu amazonense vence torneio internacional

Lukas e Emanuel entre dirigentes/Foto: auto Neto
Lukas e Emanuel entre dirigentes/Foto: auto Neto
Lukas e Emanuel entre dirigentes/Foto: auto Neto

Um é faixa-verde, eleito por dois anos consecutivos o melhor do mundo. O outro, faixa-azul, quarto melhor do mundo e penta campeão Pan-americano. Em comum, Lukas Matheus (Moya Brand, Martha Falcão),de 15 anos, e Emanuel Castro (Hiperfly, Vucano), de 17, possuem não só o mesmo tatame de treino, mas, também, o cinturão do Five Gi / NoGi Grapilling.

Prodígios na “arte suave”, os atletas que representam a academia Checkmat são considerados a nata da nova geração do jiu-jítsu amazonense venceram no último final de semana nos Estados Unidos, o torneio que é dividido em 10 etapas e selecionam os melhores atletas de todo mundo em disputas com e sem quimono.


Melhor faixa-verde do mundo, Lukas Matheus, venceu o campeonato além dos cinturões, foi convocado para participar de uma “super-luta” dentro da organização. Para ele a vitória foi a realização de um sonho.

“Desde que eu descobri a existência desse torneio fiquei muito motivado para vencê-lo, queria de toda forma sair campeão de lá. Chegar lá, lutar e conseguir vencer, é sem dúvida algo que vou guardar para sempre”, disse o aluno da escola Martha Falcão durante uma visita de cortesia ao secretario titular da Secretaria de Estado da Juventude Desporto e Lazer (SEJEL), Antônio Eduardo Ditzel.

Faixa-Azul

O faixa azul Emanuel, também, fez bonito e faturou o cinturão nos dois estilos. Sem tempo para descanso, o atleta já mira a próxima competição.

“No início do próximo mês já tem outro torneio também nos Estados Unidos, estou me preparando e espero mostrar por que o Jiu-Jítsu amazonense está entre os melhores do mundo”, falou o lutador que embarcou para o torneio com passagens cedidas pela SEJEL.

Agora, com 125ª medalha de ouro e próximo de completar a maior idade, Emanuel, já faz planos para morar nos Estados Unidos e treinar nas melhores academias do mundo. Sobre a possibilidade de migrar para o MMA — caminho normal a ser seguido pelos lutadores da nova geração—, ele desconversa mas não descarta a hipótese. “Quem sabe?”, diz Castro.

Vida Escolar

Se engana quem pensa que a vida dos lutadores se resume apenas a treinos. Ainda alunos do ensino médio, os dois se dividem entre tirar boas notas e treinos duríssimos para manter a forma. Segundo Emanuel, o mais difícil é manter as presenças na escola.

“Como em quase todo mês tem uma competição, seja no Brasil ou no exterior sempre perco algumas aulas, mas isso não me desmotiva. Conto com a ajuda e compreensão dos professores para superar essa dificuldade”, encerrou o casca-grossa.

Aluno do 2º ano, Lukas conta que ainda sofre para ter que acordar cedo todos os dias e ir pra aula pela manhã, pois realiza seus treinos durante a noite.

“É sempre difícil acordar cedo, ainda mais quando o treino foi pesado, sempre peço meus cinco minutinhos a mais, mas meus pais nunca deixam”, brincou.

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