Nutribeni não paga salários atrasados e hospital ainda ameaça punir os trabalhadores

Terceirizados da cozinha Nutribeni, no hospital Joãozinho estã a três meses sem receber - foto: divulgação Nutribni

Nutribeni vem mantendo trabalhadores sem ‘salários e ameaçados’ de perder o emprego


Virou rotina a empresa de alimentação, Nutribeni Alimentos, deixar de pagar os salários dos seus trabalhadores. Desta vez, a empresa está há mais de três meses sem cumprir as suas obrigações salariais e de benefícios.

Os trabalhadores prejudicados atuam nas cozinhas dos hospitais Joãozinho, Adriano Jorge e Danilo Corrêa. Além dos salários, os trabalhadores estão com férias atrasada, sem auxílio alimentação, sem FGTS, sem plano de saúde e outros benefícios garantidos na Convenção Coletiva de trabalho (CCT) do sindicato.

Sem salários e sem benefícios trabalhadores da Nutribeni ainda são ameaçados de demissão – foto: divulgação

Falhas graves

A Nutribeni Alimentos, oferece serviços em Manaus a mais de cinco anos. No entanto, continua falhando grave com os seus funcionários na hora de pagar os salários e os benefícios garantidos em Lei. Ou seja, mais uma vez a empresa voltou a penalizar os seus funcionários das cozinhas no setor de Saúde, sem dar explicação.

“A Nutribieni Alimentos vem recebendo regularmente do governo, só não paga os seus funcionários porque não quer”, disse o presidente do Sindicato de Refeições Coletivas do Estado do Amazonas (Sinterc), Valdemir Santos.

O sindicalista chegou a protocolar um comunicado de greve, caso o problema não seja resolvido. Ele, no entanto, lamenta que ainda existe diretor de hospital conivente com as falhas da Nutribeni e, concordando com a infração à Leis do Trabalho, mesmo sabendo que isso é contra a Lei Federal.

“Em vez de resolver, a direção do hospital Joãozinho fez ameaças aos trabalhadores que faltarem e deu a entender que está de acordo com os atrasos salariais praticados pela empresa Nutribeni”, lamentou Valdemir Santos.

O sindicato ainda tentará um acordo com a empresa nos próximos dias, caso não chegue a um entendimento, a solução é fechar a cozinha do hospital por tempo indeterminado ou, exigir o cancelamento do contrato de prestação de serviço da empresa com o hospital.

Veja outra matéria sobre o caso:

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