O distanciamento do prefeito Arthur Neto do palanque do governador José Melo está chamando a atenção dos cabos eleitorais e dos amigos mais próximos e, levantando suspeita de que o prefeito tinha um único objetivo, que era eleger o seu filho Arthur Bisneto para a Câmara Federal.
O prefeito pode está surfando nas ondas da surpreendente e inacreditável votação do filho nas urnas, algo em torno de 250 mil votos. No entanto, a folga pode durar pouco. Com Melo, Arthur pode sair na frente para a sua reeleição em 2016. Sem o apoio do governador, corre o risco de ter sua reeleição dificultada.
Está na boca do povo, a popularidade de Arthur está se diluindo à medida que o asfalto da cidade vai se deteriorando. Como asfalto é, a anos, o principal cabo eleitoral dos candidatos a prefeito de Manaus, Arthur pode ter o mesmo caminho trilhado por Serafim Correa e Amazonino Mendes, ambos derrotados pela “buraqueira”, que se instalou na cidade, nas suas gestões.
Mas não são só os buracos no asfalto os responsáveis pela previsível queda de popularidade, mas, também os adversários de Arthur em 2016. Estão na lista prévia, uma ruma de fortes prefeituráveis como: Chico Preto, Marcelo Ramos, Rebecca Garcia, Hissa Abrahão, Francisco Praciano, Vanessa Grazziotin fora os eternos Luiz Navarro, Herbert Amazonas.
Portanto, subir no palanque de Melo pode ser melhor para Arthur do que ficar embaixo exigindo votos para quem nem ele mesmo sabe que será eleito. Ou seja, o palanque do governador é o porto seguro para a sua reeleição.
