Obesidade é fator de risco para câncer de próstata, diz Inca

Foto: Reprodução/Internet

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a obesidade está influenciando principalmente na incidência de câncer de próstata, mama e colorretal. A doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros – o primeiro é o de pele. Por isso, durante todo o mês é realizada a campanha mundial Novembro Azul. Trata-se de uma ação cujo objetivo principal é chamar a atenção para problemas de saúde masculinos, com ênfase na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.


Segundo dados apresentados pelo Inca, estima-se mais de 68 mil novos casos em 2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens, além de ser a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil, com mais de 14 mil óbitos.

Em Manaus, a “capital da obesidade”, o número de pessoas afetadas preocupa. Segundo dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), a capital do Amazonas é a que tem o maior índice de obesidade, com 23% de prevalência.

Homens com IMC alto e cintura larga têm mais chance de desenvolver câncer de próstata (Thinkstock/Getty Images)

Prevenção

Para combater essa realidade, o Hapvida dispõe de serviços que promovem exercícios físicos gratuitos e a conscientização para uma vida mais saudável. O Hapvida+1K atua na capital do Amazonas com treinos gratuitos de corrida, caminhada, aula de ritmos, treinamento funcional, gincanas e edições comemorativas em datas expressivas, sempre acompanhados por profissionais de educação física.

De acordo com o coordenador do projeto Hapvida +1K, Anderson Martins, a prática regular de atividades físicas é uma importante aliada para ter mais saúde e qualidade de vida. “Os exercícios físicos servem para combater diversos fatores de risco e, principalmente, a obesidade, que tem interferência direta na adesão do câncer de próstata. Isso por conta de outros dois fatores de risco desencadeados e mais conhecidos – a hipertensão e diabetes”, garante Anderson.

O educador físico esclarece que como forma de prevenção, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a prática de exercícios físicos de no mínimo 30 minutos diários, distribuídos com a realização de treinos vigorosos e praticados de forma regular.

Na cidade, os treinos acontecem em diferentes regiões e horários acessíveis para a população, além de todos os sábados em todos os locais, das 6h às 8h.

CSU Parque Dez – segunda e quarta, das 19h às 20h; e terça e quinta, das 6h às 7h;

Orla da Ponta Negra – segunda a quinta-feira, das 6h às 7h e 19h às 20h;

Parque Jefferson Peres – terça e quinta-feira, das 19h às 20h;

Parque Rio Negro (orla do São Raimundo) – segunda e quarta, das 19h às 20h.

Fatores de risco para o câncer de próstata

  • Sobrepeso e obesidade: estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal mais elevado.
  • Histórico de câncer na família: homens cujo o pai, avô ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, fazem parte do grupo de risco.
  • Idade: o risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos.

Sinais de alerta

Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são:

  • dificuldade de urinar;
  • demora em começar e terminar de urinar;
  • sangue na urina;
  • diminuição do jato de urina;
  • necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite;

O exame para detecção do câncer de próstata deve ser realizado a partir dos 50 anos de idade, mas antes disso o homem já pode se consultar com um urologista. Há um grupo de risco em que o tumor é identificado mais cedo e que precisa iniciar o rastreio a partir dos 45 anos: são os homens negros, aqueles com parentes de primeiro grau que tiveram a doença e os obesos.

Sobre o Hapvida

Com mais de 4 milhões de clientes, o Hapvida hoje se posiciona como uma das maiores operadoras de saúde do Brasil. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente, são mais de 21 mil colaboradores diretos envolvidos na operação de 28 hospitais, 82 clínicas médicas, 19 prontos atendimentos, 88 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial (Vida&Imagem) distribuídos em 12 estados onde a operadora atua com rede própria.

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