Pesquisadores desenvolvem células de energia solar a partir de pigmentos vegetais

Foto: Divulgação

Pesquisadores estão desenvolvendo estudo para a produção de energia elétrica usando células solares com pigmentos vegetais extraídos de plantas amazônicas, como bujuju, açaí, urucum, jenipapo, murtinha e crajiru. As células solares são fotossensibilizadas por corantes vegetais, baseadas no modelo concebido por Michael Grätzel, que substituem os custosos corantes sintéticos à base de metais pesados.


A solução alternativa é de baixo custo para a geração de eletricidade com aplicabilidade de materiais orgânicos como fontes renováveis de energia. Para o coordenador do projeto, Walter Ricardo Brito, o aproveitamento da energia solar é uma das alternativas mais promissoras diante de outras fontes como, por exemplo, a hidrelétrica.
“Também será possível a prospecção e seleção de materiais e pigmentos vegetais do Amazonas para aplicar em sistemas sustentáveis de geração de energia”, disse.

O projeto, que tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), foi desenvolvido no Laboratório de Bioeletrônica e Eletroanálises (Label) da Central Analítica (CA) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e é amparado pelo Programa Universal Amazonas, da Fapeam, conforme o Edital nº 030/2013.

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